Abav-RJ critica recepção a turistas de navios
Apesar de comemorar um bom resultado nas vendas para o carnaval neste ano, nem tudo foi festa. No Píer Mauá, que recebeu 11 navios de viajantes durante o feriado, houve uma grande confusão para receber as pessoas e muitas delas se viram presas no local por horas, além de dividir espaço com materiais
Apesar de comemorar um bom resultado nas vendas para o carnaval neste ano, nem tudo foi festa para as empresas que comercializaram o destino e para os turistas que chegaram na data. No Píer Mauá, que recebeu 11 navios de viajantes durante o feriado, houve uma grande confusão para receber as pessoas e muitas delas se viram presas no local por horas, além de dividir espaço com materiais de obras que estão sendo realizadas.
“A recepção aos turistas foi o que deixou a desejar [nesse carnaval]. Acomodaram os turistas em um galpão sujo, com muita poeira, goteiras e equipamento de obra espalhado. Deixou muito a desejar em um ano que tivemos recorde de embarcações chegando para o carnaval”, apontou Cristina Fritsch, presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens do Rio de Janeiro (Abav-RJ). Foram 11 navios que chegaram ao Rio de Janeiro no carnaval deste ano, um recorde após os oito que atracaram na data em 2015.
Para Cristina, a falta de planejamento anterior ao carnaval foi a principal razão dos problemas causados – além do espaço inadequado, turistas relataram falta de informações e de orientação por parte dos funcionários. “Todos sabiam quantos navios iam chegar, mas os esforços de organização só aconteceram quando eles já estavam atracando”, afirmou.
O ideal, segundo a executiva, é que nos próximos anos a prefeitura carioca e a administração do píer trabalhem mais próximos ao trade para evitar que situações como essa se repitam. “A prefeitura, o píer, empresários e a Abav precisam estar mais alinhados para receber o turista. Não adianta ter todos os atrativos da cidade e não poder atender bem quem está chegando”, alertou.
OUTRO LADO
Em nota enviada ao Portal PANROTAS, a prefeitura do Rio de Janeiro admitiu os problemas ocorridos no píer, mas afirmou que tentou reduzi-los com um planejamento antecipado. A operação para a alta temporada de cruzeiros foi “minuciosamente planejada”, segundo a prefeitura, para minimizar os efeitos das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e do Porto Maravilha que ocorrem no local.
Sobre a alegada falta de planejamento conjunto entre as partes envolvidas, a prefeitura afirma que “representantes da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET Rio), Companhia de Desenvolvimento Urbano (Cdurp), concessionárias Porto Novo e Concessionaria Píer Mauá e das agências de viagens” alinharam procedimentos para a ocasião. Ainda assim, a administração municipal admite que, com as obras no entorno e o grande volume pessoas chegando ao Rio, “não há dúvidas de que há impactos para o turista que vem ao Rio para o Carnaval”.
Em nota divulgada em seu site antes do feriado, a administração do píer já previa o número inédito de embarcações chegando. A estimativa da empresa que administra o local era que 130 mil pessoas passariam pelo píer na semana de carnaval.
“A recepção aos turistas foi o que deixou a desejar [nesse carnaval]. Acomodaram os turistas em um galpão sujo, com muita poeira, goteiras e equipamento de obra espalhado. Deixou muito a desejar em um ano que tivemos recorde de embarcações chegando para o carnaval”, apontou Cristina Fritsch, presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens do Rio de Janeiro (Abav-RJ). Foram 11 navios que chegaram ao Rio de Janeiro no carnaval deste ano, um recorde após os oito que atracaram na data em 2015.
Para Cristina, a falta de planejamento anterior ao carnaval foi a principal razão dos problemas causados – além do espaço inadequado, turistas relataram falta de informações e de orientação por parte dos funcionários. “Todos sabiam quantos navios iam chegar, mas os esforços de organização só aconteceram quando eles já estavam atracando”, afirmou.
O ideal, segundo a executiva, é que nos próximos anos a prefeitura carioca e a administração do píer trabalhem mais próximos ao trade para evitar que situações como essa se repitam. “A prefeitura, o píer, empresários e a Abav precisam estar mais alinhados para receber o turista. Não adianta ter todos os atrativos da cidade e não poder atender bem quem está chegando”, alertou.
OUTRO LADO
Em nota enviada ao Portal PANROTAS, a prefeitura do Rio de Janeiro admitiu os problemas ocorridos no píer, mas afirmou que tentou reduzi-los com um planejamento antecipado. A operação para a alta temporada de cruzeiros foi “minuciosamente planejada”, segundo a prefeitura, para minimizar os efeitos das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e do Porto Maravilha que ocorrem no local.
Sobre a alegada falta de planejamento conjunto entre as partes envolvidas, a prefeitura afirma que “representantes da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET Rio), Companhia de Desenvolvimento Urbano (Cdurp), concessionárias Porto Novo e Concessionaria Píer Mauá e das agências de viagens” alinharam procedimentos para a ocasião. Ainda assim, a administração municipal admite que, com as obras no entorno e o grande volume pessoas chegando ao Rio, “não há dúvidas de que há impactos para o turista que vem ao Rio para o Carnaval”.
Em nota divulgada em seu site antes do feriado, a administração do píer já previa o número inédito de embarcações chegando. A estimativa da empresa que administra o local era que 130 mil pessoas passariam pelo píer na semana de carnaval.