ESPECIAL MARIANA: cidade tem futuro indefinido
Cidade histórica, construções e peças religiosas seculares e “irmã vizinha” de Ouro Preto. Em seus 319 anos, Mariana viu em sua história a válvula de escape para crescer economicamente.
Se depender das autoridades do município, o crime ambiental não vai afetar a região. E isto não necessariamente significa algo bom. A secretaria municipal de Cultura, Turismo e Desportos afirma enxergar a magnitude da tragédia, mas alerta apenas para um fato preocupante: a cobertura da mídia, a qual considera errônea ao trazer o centro histórico como cenário do crime ambiental.
O atual secretário, Antonio Vicente de Freitas, preferiu o silêncio a discorrer sobre o futuro do setor da cidade e transferiu a responsabilidade da fala para o seu secretário adjunto, José Luiz Papa.
(Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
A imagem que tem sido passada de Mariana destrói o interesse de qualquer viajante em querer ir à cidade neste momento delicado. Papa destaca que Bento Rodrigues, o distrito dizimado, está distante cerca de 25 quilômetros do agitado centro histórico.
(Foto: Ibama)
Mesmo com o clima de angústia e tristeza, Bento Rodrigues está fora das prioridades da secretaria de Turismo e Cultura de Mariana. “Aqui raramente existe atividade turística na região”, disse ele.