Henrique Santiago   |   14/12/2015 17:23

ESPECIAL MARIANA: catástrofe ambiental chega ao ES

Pouco mais de uma semana após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), a forte onda de rejeitos de minério chegou em Linhares, no Espírito Santo. O que fazer quando uma pequena comunidade com cerca de 900 habitantes que encontram no surfe e na pesca as formas de sobrevivência?

Pouco mais de uma semana após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), a forte onda de rejeitos de minério chegou em Linhares, no Espírito Santo. O que fazer quando uma pequena comunidade com cerca de 900 habitantes que encontram no surfe e na pesca as formas de sobrevivência? Cooperação é a resposta.


(Foto: Divulgação/Setur-ES)

A secretaria de Turismo do Espírito é comandada por um profissional conhecido no trade. Ex-diretor da Tam, José Sales Filho assumiu a função em março deste ano. Em pouco mais de seis meses à frente, viu que a instabilidade econômica não era apenas o único fator preocupante.

Ao que ele classifica como choque inicial, a catástrofe mineiro-capixaba não deixará os mesmos rastros de destruição no Rio Doce presenciado em Mariana. O verão estará competitivo, ainda que o interesse tenha caído hotelaria tenha registrado quedas de até 80% nas pousadas.


(Foto: Ibama)

Cerca de três toneladas de peixes mortos foram resgatados das águas enlameadas. Segundo ele, a população e a secretaria se unificaram para que as ondas sejam apenas a movimentação do mar para trazer bons resultados.


(Foto: Ibama)

Com a lama não virá o caos, propriamente. A ideia é somar forças para trazer pela primeira o campeonato brasileiro de surfe para Linhares em dois anos. “Não temos o que fazer para o ‘agora’. Devemos pensar no futuro e apoiar na promoção de eventos para cá”, enfatizou.

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