Cláudia Sender fala dos gargalos da aviação no Brasil
A presidente da Tam, Cláudia Sender, que neste dia 15 completará dois anos de empresa, fez uma apresentação às 200 empresas que fazem parte do recém-lançado Club Latam
A presidente da Tam, Cláudia Sender, que neste dia 15 completará dois anos de empresa, fez uma apresentação às 200 empresas que fazem parte do recém-lançado Club Latam, nova plataforma de relacionamento e incentivos do grupo para os canais de vendas indiretas. Segundo ela, o Club Latam é uma evolução do Top Tam e uma forma de a empresa trabalhar mais de perto e em conjunto com agências e demais players.
Claudia fez um retrospecto dos problemas pelos quais as companhias aéreas nacionais passaram nos últimos anos, principalmente com relação ao custo do combustível e à instabilidade e disparo do dólar frente ao real (60% dos custos da Tam são nominados na moeda americana), mas disse que aposta no potencial que o Brasil ainda tem para a aviação.
Ela lembrou que a média de viagens do Brasil é de 0,5 por habitante, enquanto na Europa há países com duas por pessoa ao ano e nos EUA cinco. Fez questão de dizer que apesar das mudanças trazidas pela globalização da aviação, a indústria no Brasil está em quinto lugar em pesquisa que identificou setores que mais respeitam o consumidor (enquanto bancos estão em 15º e telefonia móvel em 14º) e falou dos gargalos a serem vencidos: concentração dos voos em poucos aeroportos (18 recebem 74 milhões de passageiros de 101 milhões em 2012); déficit de infraestrutura (oito dos 12 maiores aeroportos estão no limite ou acima do limite de capacidade, o que prejudica o serviço prestado pelas aéreas); e o custo do combustível (Brasil só perde, em preço, para Ruanda, Burundi e Malawi).
Ela finalizou lembrando que a fusão foi uma forma de Tam e Lan encararem melhor esses problemas e que o novo programa é a forma de se aproximar do trade e desenvolver junto com ele o setor de viagens no País.
Claudia fez um retrospecto dos problemas pelos quais as companhias aéreas nacionais passaram nos últimos anos, principalmente com relação ao custo do combustível e à instabilidade e disparo do dólar frente ao real (60% dos custos da Tam são nominados na moeda americana), mas disse que aposta no potencial que o Brasil ainda tem para a aviação.
Ela lembrou que a média de viagens do Brasil é de 0,5 por habitante, enquanto na Europa há países com duas por pessoa ao ano e nos EUA cinco. Fez questão de dizer que apesar das mudanças trazidas pela globalização da aviação, a indústria no Brasil está em quinto lugar em pesquisa que identificou setores que mais respeitam o consumidor (enquanto bancos estão em 15º e telefonia móvel em 14º) e falou dos gargalos a serem vencidos: concentração dos voos em poucos aeroportos (18 recebem 74 milhões de passageiros de 101 milhões em 2012); déficit de infraestrutura (oito dos 12 maiores aeroportos estão no limite ou acima do limite de capacidade, o que prejudica o serviço prestado pelas aéreas); e o custo do combustível (Brasil só perde, em preço, para Ruanda, Burundi e Malawi).
Ela finalizou lembrando que a fusão foi uma forma de Tam e Lan encararem melhor esses problemas e que o novo programa é a forma de se aproximar do trade e desenvolver junto com ele o setor de viagens no País.