Leonardo Ramos   |   14/12/2017 11:21

Sita: dois terços das aéreas terão tecnologia wi-fi até 2020

69% das aéreas devem ter tecnologia para conectividade a bordo até 2020; apenas 34%, porém, devem ter aeronaves com o serviço até lá

Pixabay
Embora a implantação de internet sem fio nas aeronaves seja ainda irregular, tanto no desempenho quanto na disponibilidade, até 2020 cerca de dois terços das companhias aéreas no mundo todo devem ter a tecnologia necessária para oferecer o desejado wi-fi a bordo. Ao menos é isso que aponta pesquisa da Sita.

De acordo com relatório da empresa, que questionou as 200 maiores companhias aéreas do mundo todo, 69% delas se comprometeram em desenvolver programas para estabelecer conectividade completa por satélite até 2020.

Ter a tecnologia, porém, não significa que todas elas já oferecerão wi-fi nas suas aeronaves em três anos. Segundo a Sita, somente cerca de um terço das aéreas (34%) devem ter ao menos uma aeronave equipada com conexão sem fio em 2020.

CONECTIVIDADE PARA MELHORAR EXPERIÊNCIA DO PASSAGEIRO
Das 200 aéreas questionadas, 43% apontam a melhora da experiência do passageiro como o principal benefício de se ter uma aeronave conectada com internet sem fio.

Quando perguntadas sobre quais as prioridades e serviços de entretenimento a bordo ofereceriam se tivessem wi-fi a bordo, 72% das companhias apontaram a introdução de aplicativos relacionados aos destinos; em segundo lugar ficaram aplicativos de compras no Duty Free.

Um aplicativo que disponibiliza notícias, revistas e livros foi escolhido como prioridade por 47% das companhias aéreas pesquisadas, enquanto serviços de comunicação a bordo, como a possibilidade dos passageiros mandarem mensagens durante o voo, foram uma prioridade para 43%.

WI-FI GRATUITO
Enquanto os passageiros já recebem de bom grado o futuro da aviação com internet sem fio em seus voos, uma notícia melhor ainda é que quase metade (43%) das aéreas pretendem oferecer o serviço gratuitamente, segundo a Sita. As companhias aéreas estariam dispostas a buscar modelos de negócio alternativos para bancar o serviço; por outro lado, 42% consideram taxar o uso do wi-fi a bordo.

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