Janize Colaço   |   21/03/2017 15:53

Retração volta a acentuar na aviação doméstica; veja

Segundo a Abear, a queda foi de 4,9% em relação ao ano passado.

Da Expedia
Após uma pequena ascensão, novamente uma queda. A retração na demanda por transporte aéreo do País, que desde outubro dava sinais de melhora, voltou a aparecer no último mês de fevereiro. Segundo a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), no comparativo com o mesmo período do ano anterior, o indicador aponta uma queda de 4,9%. Em relação as ofertas, a queda foi de 5,8%

Baseado nas operações de companhias como Avianca, Azul, Gol e Latam, integrantes da associação, o levantamento ainda revela que a taxa de ocupação dos voos foi de 79,23% e que foram realizadas pouco mais de 6,6 milhões de viagens no mês, volume 4,8% inferior ao do mesmo período de 2016 - menor índice para fevereiro desde 2013.

VOOS INTERNACIONAIS
Em contrapartida, as companhias brasileiras registraram aumento da demanda internacional da ordem de 6,8% no comparativo com fevereiro de 2016. Já a oferta teve uma ligeira expansão de 0,6%.

Outro crescimento foi no fator de aproveitamento, que teve alta de 4,95 pontos percentuais, atingindo a margem de 85,34% das ocupações dos voos. Ao todo, foram 665 mil passageiros transportados, um crescimento de 80,5%.

Os totais absolutos de oferta, demanda e passageiros são os mais elevados para qualquer mês de fevereiro para o conjunto das aéreas brasileiras no mercado internacional. Recuando na série histórica, entretanto, tais números são os menores desde novembro do ano passado.

ACUMULADO DO ANO
Nos dois primeiros meses do ano, a oferta consolidada do mercado doméstico sofreu uma retração de 4,1% em relação ao primeiro bimestre de 2016. Enquanto isso, a demanda e o volume de passageiros reduziram, respectivamente, 2,9% e 3,3%. Já o fator de aproveitamento teve uma melhora de 1,04 ponto percentual, atingindo a marca de 82,09%.

Já o mercado doméstico, a oferta teve um crescimento de 1,3%, e a demanda e volume de passageiros expandiram em 6% e 7,%, respectivamente. A taxa de ocupação alcançou a marca de 86,64%, com um aproveitamento de 3,84 pontos percentuais.

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