Prefeito de BH quer volta dos voos à Pampulha
Prefeito disse que é preciso reativar o aeroporto da Pampulha - Ministério dos Transportes é contra
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, disse em sua página no Facebook que vai lutar pela volta dos voos para o Aeroporto da Pampulha Carlos Drummond de Andrade (PLU).
Desde 2006, o aeroporto só pode receber voos comerciais com aviões de até 70 passageiros. Na época, a medida foi tomada visando a transferência de voos para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, região metropolitana de Belo Horizonte.
A partir dessa data, Pampulha ficou limitada aos voos regionais da Total Linhas Aéreas, que foi comprada pela Trip e depois pela Azul Linhas Aéreas, esta, que cancelou todos os voos no aeroporto em março de 2015, por conta da crise econômica. Com a saída da Azul, começou uma série de discussões sobre a volta de operações com aviões de grande porte, como o Airbus 320, Boeing 737 e o Embraer E195, já que o aeroporto poderia ser melhor aproveitado.
Atualmente, o aeroporto recebe apenas dois voos diários, ambos da Passaredo, que vai até Ribeirão Preto com o turboélice ATR-72.
Mesmo não tendo citado o aeroporto durante sua campanha, Alexandre Kalil pretende apoiar a volta dos voos comerciais de maior porte ao aeroporto. Porém, o Ministério do Transporte alega que a volta das grandes operações em Pampulha deve diminuir os passageiros em Confins, que hoje tem a administração da concessionária BH Airport, através do programa de concessões de aeroportos, uma das grandes bandeiras do governo atual. Ainda segundo o Ministério, a eventual redução de passageiros em Confins seria um risco para o plano de concessão dos aeroportos, tendo em vista o prejuízo que a administradora de Confins iria ter, já que, na época da concessão, não havia possibilidade de retorno dos voos para Pampulha em médio ou curto prazos.
Em recente palestra na Federação da Indústria de Minas Gerais, o diretor-presidente da BH Airport, Paulo Rangel, demonstrou um estudo do MIT que sinaliza que cidades com dois grandes aeroportos operando e que recebem no total menos de 35 milhões de passageiros/ano acabam criando uma sub-utilização em um dos equipamentos. Atualmente, Confins conta com pouco mais dez milhões de passageiros/ano, mas tem capacidade para 22 milhões passageiros/ano.
O movimento pela volta dos voos tem como principal bandeira o retorno das operações para Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, muito utilizadas pelo mercado corporativo. A Avianca, que chegou a fazer seleção para contratação de funcionários em BH, diz que só retorna para a capital mineira se as operações em Pampulha forem liberadas, segundo informações do portal Aeroin.
Desde 2006, o aeroporto só pode receber voos comerciais com aviões de até 70 passageiros. Na época, a medida foi tomada visando a transferência de voos para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, região metropolitana de Belo Horizonte.
A partir dessa data, Pampulha ficou limitada aos voos regionais da Total Linhas Aéreas, que foi comprada pela Trip e depois pela Azul Linhas Aéreas, esta, que cancelou todos os voos no aeroporto em março de 2015, por conta da crise econômica. Com a saída da Azul, começou uma série de discussões sobre a volta de operações com aviões de grande porte, como o Airbus 320, Boeing 737 e o Embraer E195, já que o aeroporto poderia ser melhor aproveitado.
Atualmente, o aeroporto recebe apenas dois voos diários, ambos da Passaredo, que vai até Ribeirão Preto com o turboélice ATR-72.
Mesmo não tendo citado o aeroporto durante sua campanha, Alexandre Kalil pretende apoiar a volta dos voos comerciais de maior porte ao aeroporto. Porém, o Ministério do Transporte alega que a volta das grandes operações em Pampulha deve diminuir os passageiros em Confins, que hoje tem a administração da concessionária BH Airport, através do programa de concessões de aeroportos, uma das grandes bandeiras do governo atual. Ainda segundo o Ministério, a eventual redução de passageiros em Confins seria um risco para o plano de concessão dos aeroportos, tendo em vista o prejuízo que a administradora de Confins iria ter, já que, na época da concessão, não havia possibilidade de retorno dos voos para Pampulha em médio ou curto prazos.
Em recente palestra na Federação da Indústria de Minas Gerais, o diretor-presidente da BH Airport, Paulo Rangel, demonstrou um estudo do MIT que sinaliza que cidades com dois grandes aeroportos operando e que recebem no total menos de 35 milhões de passageiros/ano acabam criando uma sub-utilização em um dos equipamentos. Atualmente, Confins conta com pouco mais dez milhões de passageiros/ano, mas tem capacidade para 22 milhões passageiros/ano.
O movimento pela volta dos voos tem como principal bandeira o retorno das operações para Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, muito utilizadas pelo mercado corporativo. A Avianca, que chegou a fazer seleção para contratação de funcionários em BH, diz que só retorna para a capital mineira se as operações em Pampulha forem liberadas, segundo informações do portal Aeroin.
*Fonte: Aeroin