Pequenos aeroportos sofrem com queda em conexões
Pequenos aeroportos americanos estão sofrendo com a queda de conexões. Enquanto as grandes aéreas se fundem e concentram as operações em hubs maiores, aeroportos regionais perdem a função comercial.
De acordo com a U.S. Travel (Associação de Viagens dos Estados Unidos), 60% dos aeroportos americanos perderam conexões durante a última década. Além disso, dois terços dos Estados americanos possuem menos voos e rotas do que tinham em 2007.
Os dados foram divulgados durante o evento Routes Americas, realizado em fevereiro em Las Vegas.
Essas reduções são resultado da fusão de companhias aéreas americanas. Em 2004, havia 11 grandes companhias naquele mercado, enquanto atualmente são apenas quatro.
Nas fusões, as companhias concentram suas operações em menos hubs, abandonando os menores, como Memphis, Milwaukee, Cleveland e Cincinnati.
Quase 30 pequenos aeroportos norte-americanos deixaram de oferecer serviços comerciais do meio de 2013 até o final de 2015, de acordo com lista da American Association of Airport Executives (Associação Americana de Executivos de Aeroportos).
Dados obtidos pela Travel Weekly apontam que pelo menos mais sete aeroportos deixaram de operar comercialmente em 2016.
Presente no evento, o CEO da Embraer, John Slattery, afirmou que a concentração de interesse em hubs maiores é o grande desafio da aviação comercial no ocidente e que mercados em rápido crescimento, como China e Índia, são inspirações. Nesses locais, a indústria da aviação está focada em espalhar conexões por cidades grandes e mercados terciários.
Em sua maioria, os participantes do evento acreditam que a solução para o problema das conexões deve vir do setor privado. “Eu não tenho respostas, mas não acho que elas estão na regulação. As aéreas vão voar para onde tiverem lucro”, disse Slattery.
Os dados foram divulgados durante o evento Routes Americas, realizado em fevereiro em Las Vegas.
Essas reduções são resultado da fusão de companhias aéreas americanas. Em 2004, havia 11 grandes companhias naquele mercado, enquanto atualmente são apenas quatro.
Nas fusões, as companhias concentram suas operações em menos hubs, abandonando os menores, como Memphis, Milwaukee, Cleveland e Cincinnati.
Quase 30 pequenos aeroportos norte-americanos deixaram de oferecer serviços comerciais do meio de 2013 até o final de 2015, de acordo com lista da American Association of Airport Executives (Associação Americana de Executivos de Aeroportos).
Dados obtidos pela Travel Weekly apontam que pelo menos mais sete aeroportos deixaram de operar comercialmente em 2016.
Presente no evento, o CEO da Embraer, John Slattery, afirmou que a concentração de interesse em hubs maiores é o grande desafio da aviação comercial no ocidente e que mercados em rápido crescimento, como China e Índia, são inspirações. Nesses locais, a indústria da aviação está focada em espalhar conexões por cidades grandes e mercados terciários.
Em sua maioria, os participantes do evento acreditam que a solução para o problema das conexões deve vir do setor privado. “Eu não tenho respostas, mas não acho que elas estão na regulação. As aéreas vão voar para onde tiverem lucro”, disse Slattery.
*Fonte: Travel Weekly