United e Air Canada querem negociar imunidade anti-truste
As duas companhias aéreas querem se unir pelas rotas importantes da América do Norte.
Em entrevista ao portal Skift, Smith garante que o plano ainda segue vivo. “Acreditamos que juntos nós podemos aumentar um pouco nosso share no mercado de uma forma mais rentável”, defendeu. “Acredito que fizemos um ótimo trabalho provando aos reguladores dos dois países que essas joint-ventures têm sido neutras, se não positivas, ao consumidor e ao mercado de trabalho.”
Em 2012, as duas empresas fizeram o mesmo movimento. Como resposta, as autoridades canadenses barraram o acordo, proibindo-as de voar em parceria para 14 das mais movimentadas rotas entre os países. “Acho que não tivemos sorte pelo regulador no Canadá, à época, ser recém-empossado. Em nossa visão, ele não entendeu completamente o potencial que a medida teria”, defendeu.
“Você vê o que passou nos últimos anos e o que estávamos tentando aprovar, não faz muito sentido termos sido barrados. Eu ficarei surpreso se fizermos uma nova aplicação e acabarmos no mesmo resultado anterior.”
Com a imunidade anti-truste aprovada, United e Air Canada poderiam estreitar relações de forma mais enfática, sem correr o risco de serem barrados por reguladores. Dessa maneira, rotas importantes, como Toronto/Chicago e Calgary/Houston, não teriam a competição entre as empresas. Ambas operariam metade dos voos, dividindo igualmente as receitas totais da rota.
Ainda assim, Smith não acredita que um fracasso nas negociações da imunidade possa interferir no relacionamento entre Air Canada e United Airlines. “A relação que temos entre fronteiras, mesmo sem uma joint-venture consolidada, ainda funciona muito bem. Nosso share combinado é ótimo. Estamos ambos muito felizes”, concluiu.
*Fonte: Skift