Renato Machado   |   17/02/2017 16:25

Gol fecha 2016 com receita recorde e lucra R$ 1,1 bilhão

A receita de R$ 9,9 bilhões deu segurança para a Gol ter uma performance positiva

Divulgação/Gol
Paulo Kakinoff, presidente da Gol
Paulo Kakinoff, presidente da Gol
A Gol amargou um prejuízo líquido de R$ 30,2 milhões no quarto trimestre de 2016. A baixa, porém, foi insuficiente para deixar os rendimentos da aérea no negativo no ano. A receita recorde de R$ 9,9 bilhões deu segurança para a Gol ter uma performance positiva, com lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em 2016.

“Embora tenha havido uma redução de 17% do número de assentos disponíveis para venda, a receita líquida do ano de 2016 bateu recorde, chegando a R$ 10 bilhões, um resultado possível graças a reestruturação da malha aérea realizada em maio de 2016”, defendeu a empresa no relatório.

O citado encolhimento da malha aérea refletiu na frota da Gol que, no comparativo entre 2015 e 2016, fechou o ano 10% menor, com 117 aeronaves. Dessa forma, foi natural a queda de 16,1% no número de passageiros transportados. Em 2015, 38,8 milhões de pessoas voaram a bordo da empresa. No ano passado, foram 32,6 milhões.

Dois itens operacionais ajudam a mostrar como a Gol conseguiu, ainda assim, manter o lucro ao final do período: uma taxa de ocupação de 77,5%, ligeiramente maior que no ano anterior (+ 0,3 p.p), e tarifa média 20,1% mais cara (R$ 265,20, em 2016, contra R$ 220,7, em 2015).

O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, comemorou os resultados. “Com foco no nosso modelo de negócios de baixo custo, enquanto continuamos a crescer, inovar e oferecer tarifas baixas, vamos criar valor para os nossos clientes, colaboradores e acionistas", disse. Em complemento, o vice-presidente financeiro da aérea, Richard Lark, afirmou: “a liderança absoluta de custos é a chave para nossa proposta de valor e permitiu que nós oferecêssemos as melhores tarifas e serviços no mercado, mesmo no ambiente desafiador da indústria".

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