United pagará US$ 2,4 mi por voo prejudicial a acionistas
A volta da rota teria sido para o ex-chefe da autoridade portuária de Nova York e Nova Jersey, David Samson em uma troca de favores comerciais e políticos.
A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos informou que a decisão da United Airlines em dezembro de 2011 de adicionar um vôo sem escalas entre Nova York e Nova Jersey prejudicou os acionistas, informou o Skift e a Reuters.
O órgão informou que a Continental Airlines abandonou a rota antes da fusão de 2010 com a United, e outra análise mostrou que a United ainda perderia dinheiro com a frequência. Entretanto a investigação revelou que a companhia aérea aprovou os voos de qualquer maneira, para ganhar a aprovação da autoridade portuária de um projeto para um hangar no aeroporto de Newark.
Este não é o primeiro movimento entre a United e Samson que vai parar na Justiça. Em julho deste ano, o ex-dirigente se declarou culpado por uma questão criminal paralela, por usar sua posição para tentar pressionar a companhia aérea para acomodar sua viagem para uma rota mais conveniente. Na época os investigadores chamaram a frequência de o "vôo do presidente".
Na época, a companhia aérea separadamente concordou em pagar uma multa de US$ 2,25 milhões, como parte de um acordo de não-acusação com o governo, que também exigia melhorias no programa anti suborno da empresa.
*Fonte: Skift e Reuters