Para diretor da Latam, 2017 terá “chances de recuperação”
Depois de um ano com "contexto macroeconômico altamente complexo e instável", as perspectivas para 2017 são otimistas, ainda que tímidas, para a Latam.
Depois de um ano com "contexto macroeconômico altamente complexo e instável", as perspectivas para 2017 são otimistas, ainda que tímidas, para a Latam Airlines. “Ainda não prevemos uma recuperação de mercado, mas vislumbramos chances de recuperação em 2017, sobretudo pela base de comparação anual favorável com relação a 2016”, afirma o diretor comercial da Latam Airlines, Igor Miranda, em entrevista ao Portal PANROTAS.
“Há muito tempo não passávamos por uma queda de demanda como a atual, mas o Brasil de 200 milhões de habitantes mantém o índice de 0,5 viagem aérea por habitante por ano. Para efeitos comparativos, por exemplo, países como Chile respondem por índice de 0,95 viagem por habitante, enquanto nos Estados Unidos o número é de 2,5. Isso significa que ainda há muito espaço para crescer quando retomarmos novo ciclo de crescimento e, quando isso acontecer, a empresa estará preparada”, aponta ele.
De acordo com o diretor, a companhia seguirá "conservadora com a capacidade do mercado" até que o País retome "uma agenda de infraestrutura e de competitividade para suas empresas". "Projetamos mais adequação na oferta doméstica, com redução de 10% a 12% da nossa capacidade no mercado brasileiro neste ano, dependendo do comportamento da demanda", explica Miranda.
NOVAS TARIFAS DOMÉSTICAS
Como parte das principais apostas da companhia para o próximo ano, o novo modelo de vendas para voos domésticos anunciado em novembro "é parte de uma estratégia global da Latam e suas filiais, cujo objetivo é tornar o grupo mais eficiente, inovador e ágil". Para Miranda, a novidade deverá permitir que a companhia se torne mais competitiva, ajudando a assegurar a sustentabilidade do negócio a longo prazo.
Com a mudança, a Latam e suas filiais projetam reduzir em até 20% as tarifas mais baratas disponíveis para os voos domésticos até 2020, "consolidando sua importância para o desenvolvimento do Turismo na região [sul-americana] e contribuindo para o crescimento do tráfego aéreo per capita", conforme explica Miranda. "Os serviços que serão oferecidos estão em desenvolvimento e devem ser informados oportunamente, de acordo com os prazos de implementação. Todas as mudanças seguirão as legislações de cada país", afirma o diretor.
DADOS DE NOVEMBRO
Estatísticas preliminares de tráfego de novembro de 2016, incluindo o comparativo com o mesmo mês do ano passado, indicam que o fluxo de passageiros do grupo Latam teve crescimento de 0,5%, chegando a 9,15 milhões de passageiros transportados por quilômetros pagos (RPK). O diretor comercial da Latam aponta ainda que a capacidade diminuiu 1,5% no mesmo mês. Com isso, a taxa de ocupação para o mês chegou a 84,3%. O tráfego internacional de passageiros representou aproximadamente 55% do tráfego total da companhia em novembro.
“Há muito tempo não passávamos por uma queda de demanda como a atual, mas o Brasil de 200 milhões de habitantes mantém o índice de 0,5 viagem aérea por habitante por ano. Para efeitos comparativos, por exemplo, países como Chile respondem por índice de 0,95 viagem por habitante, enquanto nos Estados Unidos o número é de 2,5. Isso significa que ainda há muito espaço para crescer quando retomarmos novo ciclo de crescimento e, quando isso acontecer, a empresa estará preparada”, aponta ele.
De acordo com o diretor, a companhia seguirá "conservadora com a capacidade do mercado" até que o País retome "uma agenda de infraestrutura e de competitividade para suas empresas". "Projetamos mais adequação na oferta doméstica, com redução de 10% a 12% da nossa capacidade no mercado brasileiro neste ano, dependendo do comportamento da demanda", explica Miranda.
NOVAS TARIFAS DOMÉSTICAS
Como parte das principais apostas da companhia para o próximo ano, o novo modelo de vendas para voos domésticos anunciado em novembro "é parte de uma estratégia global da Latam e suas filiais, cujo objetivo é tornar o grupo mais eficiente, inovador e ágil". Para Miranda, a novidade deverá permitir que a companhia se torne mais competitiva, ajudando a assegurar a sustentabilidade do negócio a longo prazo.
Com a mudança, a Latam e suas filiais projetam reduzir em até 20% as tarifas mais baratas disponíveis para os voos domésticos até 2020, "consolidando sua importância para o desenvolvimento do Turismo na região [sul-americana] e contribuindo para o crescimento do tráfego aéreo per capita", conforme explica Miranda. "Os serviços que serão oferecidos estão em desenvolvimento e devem ser informados oportunamente, de acordo com os prazos de implementação. Todas as mudanças seguirão as legislações de cada país", afirma o diretor.
DADOS DE NOVEMBRO
Estatísticas preliminares de tráfego de novembro de 2016, incluindo o comparativo com o mesmo mês do ano passado, indicam que o fluxo de passageiros do grupo Latam teve crescimento de 0,5%, chegando a 9,15 milhões de passageiros transportados por quilômetros pagos (RPK). O diretor comercial da Latam aponta ainda que a capacidade diminuiu 1,5% no mesmo mês. Com isso, a taxa de ocupação para o mês chegou a 84,3%. O tráfego internacional de passageiros representou aproximadamente 55% do tráfego total da companhia em novembro.