Renato Machado   |   21/12/2016 11:19

Duas greves podem criar caos em aeroportos de Portugal

Entre os períodos de festa deste ano, greves de dois grupos de trabalhadores envolvidos com a operação da aviação portuguesa devem alterar a rotina do viajante com destino a Portugal. Com reivindicações distintas, profissionais de segurança e

Divulgação/Ana
Trabalhadores de handling averiguam aeronave no aeroporto de Lisboa. Profissionais entrarão em greve após o Natal
Trabalhadores de handling averiguam aeronave no aeroporto de Lisboa. Profissionais entrarão em greve após o Natal
Entre os períodos de festa deste ano, greves de dois grupos de trabalhadores envolvidos com a operação da aviação portuguesa devem alterar a rotina do viajante com destino a Portugal. Com reivindicações distintas, profissionais de segurança e handling farão paralisações entre 27 e 30 de dezembro.

“As companhias aéreas esperam que a Ana (entidade gestora das principais estruturas aeroportuárias de Portugal) anuncie antecipadamente o plano para suprimir efeitos da greve, para poderem contatar seus passageiros”, exigiu o presidente da Associação das Companhias Aéreas (Rena), Paulo Geisler, à agência de notícias Lusa.

Entre 27 e 29 de dezembro, trabalhadores dos aeroportos das empresas de segurança “Prosegur” e “Securitas” farão sua paralisação. Sem avançar nas negociações sobre um novo contrato coletivo de trabalho, os profissionais optaram pela greve.

A situação preocupa por conta das movimentações de empregados da “Groundforce” e da “Portway”, empresas de handling que atuam principalmente na assistência a passageiros e manuseio de bagagens nos aeroportos nacionais. A greve de ambas as companhias, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Aviação e Aeroportos (Sitava), ocorre entre 28 e 30 de dezembro.

O sindicato afirma em comunicados que “esta paralisação é na defesa dos trabalhadores, das empresas e do setor, mas também do Turismo e da economia nacional”. O presidente da Rena deixa claro que, com sua reivindicação de um esforço por parte da Ana, “não está em causa o direito à greve mas a perturbação da vida de milhares de pessoas numa época natalícia, sendo que para muitas pessoas é a única época do ano em que veem a família”.


*Fonte: Agência Lusa

conteúdo original: http://bit.ly/2hEU146

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