Renato Machado   |   01/12/2016 15:21

Concessões de aeroportos pautam painel no Aviation Day

A aproximação de uma segunda rodada de leilões para a concessão de aeroportos à iniciativa privada, que ocorre em março, trouxe a discussão para o Aviation Day Brasil nesta quinta-feira, em Brasília. Participaram do painel, moderado pelo diret

Renato Machado
Filipe Reis comanda painel com Leticia Queiroz de Andrade, Douglas Rebouças, Adalberto Febeliano e Rogério Coimbra
Filipe Reis comanda painel com Leticia Queiroz de Andrade, Douglas Rebouças, Adalberto Febeliano e Rogério Coimbra
BRASÍLIA - A aproximação de uma segunda rodada de leilões para a concessão de aeroportos à iniciativa privada, que ocorre em março, trouxe a discussão para o Aviation Day Brasil nesta quinta-feira, em Brasília. Participaram do painel, moderado pelo diretor regional da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Filipe Reis, a presidente da Braga Nascimento e Zilio Advogados, Letícia Queiroz de Andrade, o diretor executivo da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneaa), Douglas Rebouças, o vice-presidente da Modern Logistics, Adalberto Febeliano e o representante da secretaria da Aviação Civil, Rogerio Coimbra.

As lições aprendidas com a primeira rodada de concessões, que envolveu aeroportos como o de Brasília, Guarulhos e Natal, foram analisadas pelos especialistas. Para Rebouças, “o modelo de consultation é sempre muito positivo pra ambos os lados (aeroportos e companhias aéreas). Quanto maior a transparência que existir nessa relação, melhor”.

Representando o governo, Coimbra assumiu que o supercontrole federal deveria ser evitado. “Não é ideal o poder público estar se metendo nesse tipo de relação. Não é desejável para nenhum dos lados a Anac ter que entrar nessa relação”, afirmou.

O controle contínuo das concessões realizadas foi um pedido da presidente da Braga Nascimento e Zilio. Letícia de Andrade defendeu que “o princípio internacional de concessão é a constante revisão. Sou totalmente a favor da revisão quinquenal, fazer uma avaliação sobre ‘como estamos’, ‘para onde vamos’”.

Já para Adalberto Febeliano, é necessário olhar também para os aeroportos de menor porte, não apenas aqueles de maior movimento. “A gente precisa modernizar essa estrutura, a gente precisa cuidar dos aeroportos no interior que estão passando por dificuldades. Alguma coisa tem de ser feita”, pediu.

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