Diego Verticchio   |   09/11/2016 16:03

Lucro do Grupo Emirates cai 64% no semestre; detalhes

Por conta da força do dólar norte-americano e também graças a um ambiente operacional desafiador, o Grupo Emirates fechou o primeiro semestre do seu ano fiscal 2016-17 com um lucro líquido de AED 1,3 bilhão (US$ 364 milhões), o que representa uma red


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Por conta da força do dólar norte-americano e também graças a um ambiente operacional desafiador, o Grupo Emirates fechou o primeiro semestre do seu ano fiscal 2016-17 com um lucro líquido de AED 1,3 bilhão (US$ 364 milhões), o que representa uma redução de 64% sobre igual período do exercício fiscal passado. Por sua vez, a receita foi de AED 46,5 bilhões (US$ 12,7 bilhões), aumento de 1% em relação aos AED 46 bilhões (US$ 12,5 bilhões) registrados no mesmo período anterior. Neste período, a companhia transportou 28 milhões de passageiros, 9% acima do mesmo período do último ano fiscal.

A queda no lucro é explicada pelos investimentos realizados ao longo do ano. Em 30 de setembro de 2016, o caixa do Grupo registrava AED 14,9 bilhões (US$ 4,1 bilhões), comparados aos AED 23,5 bilhões (US$ 6,4 bilhões) em 31 de março de 2016. Isto ocorre por conta das ações em andamento, principalmente em termos de novas aeronaves, projetos de infraestrutura, aquisições de negócios e reembolsos de investimentos totalizando AED 4,1 bilhões (US$ 1,1 bilhão), empréstimos e obrigações financeiras.

“Nossa performance no primeiro semestre do ano fiscal 2016-17 continua sendo impactada pela força do dólar em relação à maioria das outras moedas. Aumento da competitividade, bem como as incertezas econômicas e políticas sustentadas em muitas partes do mundo, aumentaram a pressão e reduziram a demanda por viagens”, afirmou o diretor e presidente executivo da Emirates Airline e do Grupo Emirates, Ahmed bin Saeed Al Maktoum.

Nos últimos seis meses, o grupo continuou desenvolvendo e expandindo sua base de funcionários, aumentando a equipe para 103 mil pessoas, crescimento de 9% comparado a 31 de março de 2016. Este fator deve-se às recentes aquisições e também ao aumento da frota da Emirates.

EMIRATES AIRLINE
Neste período, a Emirates recebeu 16 aeronaves de fuselagem larga – oito Airbus A380 e oito Boeing 777, com mais 20 aeronaves programadas para serem entregues até o final do ano fiscal. Também foram retiradas 19 aeronaves da frota, com oito aeronaves a retornarem até 31 de março de 2017.

A Emirates expandiu sua malha aérea com o lançamento de serviços para quatro novos destinos – Yinchuan, Zhengzhou (ambas na China), Yangon (Mianmar) e Hanói (Vietnã). Em 30 de setembro, a malha aérea da Emirates contava com 155 destinos em 82 países, com Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, a ser incluso em 15 de dezembro de 2016.

A Emirates transportou 28 milhões de passageiros entre 1º de abril e 30 de setembro de 2016, aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume de carga permaneceu estável, com 1,3 milhão de toneladas, um sólido desempenho em um mercado de transporte aéreo tão desafiador.

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