Iata pressiona Venezuela para receber US$ 3,8 bi retidos
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) entrou com um pedido de imunidade antitruste ao Departamento de Transporte dos Estados Unidos para pressionar a Venezuela a liberar US$ 3,8 bilhões em fundos de empresas de aviação, retidos no paí
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) entrou com um pedido de imunidade antitruste ao Departamento de Transporte dos Estados Unidos para pressionar a Venezuela a liberar US$ 3,8 bilhões em fundos de empresas de aviação, retidos no país por causa da política cambial restritiva.
“A situação econômica na Venezuela é séria. E vai piorar, se as empresas aéreas não conseguirem manter a conectividade enquanto essa questão dos fundos bloqueados vai se arrastando”, afirmou em nota o presidente da Iata, Alexandre de Juniac.
A negativa da Venezuela de permitir a repatriação de receitas de empresas aéreas geradas no país vai contra as suas obrigações em decorrência aos acordos internacionais, alega a Iata. Por tal razão que a associação recorreu aos Estados Unidos, que deverá permitir ações de retaliação.
Muitos acordos bilaterais de serviços aéreos, por exemplo, exigem a repatriação oportuna das receitas para o país de origem da transportadora aérea. Os tratados bilaterais assinados pela Venezuela, aliás, contêm obrigações semelhantes.
“Estamos procurando concordar numa abordagem global que permita que as nossas empresas-membro possam seguir voando para um país que não cumpre com suas obrigações internacionais”, disse Juniac.