Henrique Santiago   |   02/08/2016 13:43

Swiss traz Boeing 777 somente durante Olimpíada

Desembarcou hoje em São Paulo, no aeroporto de Guarulhos, o Boeing 777-300ER da Swiss. A companhia trouxe o jato para voar pelos céus brasileiros até Zurique ao longo de todo o mês de agosto. O motivo é a realização dos Jogos Olímpicos e Paral&


Emerson Souza
Os executivos da Swiss: Daniele Fantozzi, Marco Kistler, Tom Maes, Valquiria Mendes, Arturo Mendes e Claudio Kupstas

Aterrissou hoje em São Paulo, no aeroporto de Guarulhos, o Boeing 777-300ER da Swiss Air Lines. A companhia trouxe o jato para voar pelos céus brasileiros até Zurique ao longo de todo o mês de agosto. O motivo é a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro.

A ideia, no entanto, era deixar o modelo já em operação definitiva no Brasil, mas houve um fator agravante já conhecido da indústria da aviação. O diretor geral para a América do Sul do Grupo Lufthansa, Tom Maes, explica: “nós temos o plano de colocar o 777 no lugar dos Airbus 340 em toda nossa frota, mas devido à situação atual do Brasil, consideramos a aeronave um pouco grande para a demanda”.

Em razão disso, o modelo da Boeing foi transferido para Cingapura, onde será operado continuamente. Ao longo do mês olímpico, o B777 servirá ao Brasil regularmente em três dias da semana, sendo a última data em 1º setembro. O A340 fará os quatro serviços restantes.

Para Maes, a tão esperada retomada da economia é fator determinante para colocar de vez o jato na rota São Paulo-Zurique, possivelmente em 2017. A Swiss substituirá todos os Airbus até 2018.

Mesmo com o cenário adverso, a companhia aérea não reduziu até o momento nenhuma frequência do voo diário. A sua “irmã” Lufthansa, entretanto, suspendeu temporariamente a rota São Paulo-Munique.

Segundo a gerente geral da empresa para a América do Sul, Valquiria Mendes, o acréscimo de três saídas sazonais do inverno europeu está programada e já à venda. Perguntada se é possível seguir a tendência mundial de redução de voos, ela é direta. “Se acontecer algo no caminho, não temos como prever”, argumentou.

Após desembarcar em São Paulo, os passageiros têm diversas opções para chegar ao Rio de Janeiro, como a própria Lufthansa. A Edelweiss, subsidiária da Swiss, voa duas vezes por semana para a capital fluminense.

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