Rafael Faustino   |   12/08/2016 18:52

Pijamas viram recurso de luxo das companhias aéreas

Eles têm sido incluídos por várias companhias entre as amenidades de luxo para voos de longa duração e complementam a experiência do voos durante a noite.

Com tecnologia de ponta, entretenimento diversificado e cabines de primeira classe cada vez mais luxuosas nas principais companhias aéreas do mundo, surpreende que uma das novidades que mais cresce ultimamente na aviação seja muito mais simples que isso: pijamas. Eles têm sido incluídos por várias companhias entre as amenidades de luxo para voos de longa duração e complementam a experiência do voos durante a noite.

Divulgação/United
O pijama da United é dado para os passageiros da classe Polaris

“Os passageiros nos lugares premium querem desembarcar com aparência de ‘novinhos em folha’. Voamos algumas das rotas mais longas do mundo, muitas delas durante a noite, e é natural para nós ajudá-los a chegar ao destino nas melhores condições possíveis ”, justifica o porta-voz da Singapore Airlines, James Bradbury-Boyd, em entrevista à Bloomberg.

Singapore, Qantas, American Airlines, Delta, Air France e United são algumas companhias que criaram pijamas personalizados para seus passageiros recentemente. Em alguns casos, como o da Emirates, até mesmo chuveiros para banhos de cinco minutos são disponibilizados durante o voo.

Além de um recurso confortável, os pijamas podem ser até mesmo ferramentas de marketing. A australiana Quantas Airways criou modelos especiais para os Jogos Olímpicos para homenagear os atletas do país que vieram à Rio 2016, ganhando prestígio entre os passageiros locais.

Qantas Airways
O pijama da Qantas em homenagem ao time olímpico australiano

OUTRO LADO

Nem todas as companhias aéreas que modernizam seus serviços de luxo, entretanto, optaram pelos pijamas. Na Hawaiian Airlines, que divulgou recentemente uma nova cabine de primeira classe em seus A330, ignorou os trajes de dormir no lançamento, que vai ao ar em 2018.

Isso se deve ao fato do público médio da empresa ser viajantes que saem de férias, a lazer. E, se alguém está indo ao Havaí de bermuda e chinelo, é mais provável que não dê muita bola para pijamas. “Preferimos focar em amenidades que fazem mais sentido para nossos passageiros”, comentou a porta-voz da companhia Alison Croyle.


*Fonte: Bloomberg

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