Brunna Castro   |   18/08/2016 10:05

Iata exige regras mais rigorosas sobre baterias de lítio

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), em parceria com líderes da cadeia de abastecimento das baterias de lítio, demandou uma aplicação mais rigorosa da regulamentação internacional sobre o transporte de baterias de l&ia

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), em parceria com líderes da cadeia de abastecimento das baterias de lítio, demandou uma aplicação mais rigorosa da regulamentação internacional sobre o transporte de baterias de lítio.

Em uma carta aos ministros do Comércio, Indústria e Transportes, e diretores da Aviação Civil nos maiores países fabricantes e exportadores de bateria de lítio do mundo, a Iata, junto com PRBA, US Rechargeable Battery Association, Recharge, a associação europeia Advanced Rechargeable and Lithium Battery Association, Global Shippers Forum (GSF) e International Air Cargo Association (TIACA), pediu regras que sejam aplicadas no ponto de origem, incluindo o embarcador inicial e o fabricante da bateria.

A carta apela também para a implementação de iniciativas de cooperação entre as jurisdições para resolver situações onde as baterias de lítio fabricadas em um estado são conduzidas através de uma fronteira a ser voada de outro estado.

Além disso, as associações globais reivindicam multas significativas e penas de prisão a serem impostas para quem contornar os regulamentos.
"A segurança é a principal prioridade de aviação. Companhias aéreas, transportadores e fabricantes têm trabalhado arduamente para estabelecer regras que garantam que baterias de lítio possam ser transportadas com segurança. Mas as regras só são eficazes se forem aplicadas e apoiadas por sanções significativas", disse o diretor geral e CEO da Iata, Tony Tyler.

De acordo com um comunicado da Iata, a associação, junto com a PRBA, tem repetidamente apelado aos governos para enfrentar o perigo representado pela violação deliberada das normas internacionais por parte de fabricantes e transportadores e também para fechar brechas legais existentes que impedem processos contra esses crimes.

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