Gol tem queda de 2% em receita líquida no 2T16
A Gol lançou nesta manhã os números consolidados do segundo trimestre deste ano. Segundo a companhia aérea, a capacidade em ASK (assento-quilômetro oferecido) caiu no doméstico e internacional, com 8,9% e 12,2%, respectivamente.
A Gol lançou nesta manhã os números consolidados do segundo trimestre deste ano. Segundo a companhia aérea, a capacidade em ASK (assento-quilômetro oferecido) caiu no doméstico e internacional, com 8,9% e 12,2%, respectivamente. Com isso, resultou-se em uma redução do sistema total em 9,3% para o período em comparação entre abril e junho de 2015.
A demanda por assentos (RPK, passageiro por quilômetro transportado) retraiu 11,2% nos voos para o Brasil e 10,6% para o Exterior. Ao todo, a diminuição chegou a 11,2%.
Outros números negativos chegam à taxa de ocupação das aeronaves, com queda 1,6% ou 75,2 pontos percentuais. O mercado nacional, por exemplo, teve queda de 2%, chegando a 76%. Por outro lado, o internacional cresceu 1,1% nesse quesito. Os números apontam 69,3% de lugares preenchidos.
A Gol totalizou receita líquida de R$ 2,1 bilhões no terceiro trimestre. Trata-se de uma queda de 2% na comparação anual. Esse item para os últimos 12 meses foi de R$ 10 bilhões.
Os dados apontam ainda perdas operacionais (EBIT) de R$ 149,6 milhões (-7,2%). O EBITDA, ou seja, lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização teve margem negativa de 1,9% ou R$ 39,5 milhões. O EBIDTAR - lucros antes de juros, impostos, depreciação, amortização, custos de reestruturação e aluguel – calculou uma perda de R$ 247 milhões (11,8%).
A transportadora afirma que, ao considerar as perdas não recorrentes da devolução antecipada de aeronaves em arrendamento financeiro, o EBIT ficou negativo em R$ 171,4 milhões (-8,2%), o EBITDA em R$ 61,3 milhões e, por fim, o EBITDAR em R$ 225,3 milhões – margem de 10,8%.
MAIS INFORMAÇÕES
As receitas auxiliares e de cargas cresceram 4,8% no segundo semestre - R$297,8 milhões, representando 14,3% da receita líquida total. As receitas auxiliares e de cargas dos últimos 12 meses somaram R$1,2 bilhão.
Segundo os números, a desvalorização de 14,1% do real ante o dólar médio, a inflação brasileira de quase 9% e a redução de 9,3% do ASK na comparação anual, o CASK – custo operacional por assento disponível por quilômetro, teve aumento de 15,7%, isso sem mencionar gastos com combustível e eventos não-recorrentes.
No entanto, a valorização real em relação à moeda norte-americana gerou um ganho contábil de R$ 778,8 milhões e lucro líquido de R$ 309,5 milhões no período.
A companhia renegociou o cronograma de amortização de debêntures com os bancos brasileiros. O valor chega a R$ 1,025 bilhão e consentimento sobre o não cumprimento das cláusulas restritivas de 30 de junho deste ano.
O novo calendário do pagamento leva em consideração um adiamento de R$ 225 milhões que venceriam em 2016 e 2017. A data passou a ser 2019, inclusive com a mesma taxa de juros.
PARA RELEMBRAR
No último mês, a Gol concluiu uma oferta privada de troca para seus bonds em dólar norte-americano. Com isso, a empresa reduziu sua dívida para R$ 326,8 milhões e as despesas anuais de juros em cerca de R$ 27 milhões.
A demanda por assentos (RPK, passageiro por quilômetro transportado) retraiu 11,2% nos voos para o Brasil e 10,6% para o Exterior. Ao todo, a diminuição chegou a 11,2%.
Outros números negativos chegam à taxa de ocupação das aeronaves, com queda 1,6% ou 75,2 pontos percentuais. O mercado nacional, por exemplo, teve queda de 2%, chegando a 76%. Por outro lado, o internacional cresceu 1,1% nesse quesito. Os números apontam 69,3% de lugares preenchidos.
A Gol totalizou receita líquida de R$ 2,1 bilhões no terceiro trimestre. Trata-se de uma queda de 2% na comparação anual. Esse item para os últimos 12 meses foi de R$ 10 bilhões.
Os dados apontam ainda perdas operacionais (EBIT) de R$ 149,6 milhões (-7,2%). O EBITDA, ou seja, lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização teve margem negativa de 1,9% ou R$ 39,5 milhões. O EBIDTAR - lucros antes de juros, impostos, depreciação, amortização, custos de reestruturação e aluguel – calculou uma perda de R$ 247 milhões (11,8%).
A transportadora afirma que, ao considerar as perdas não recorrentes da devolução antecipada de aeronaves em arrendamento financeiro, o EBIT ficou negativo em R$ 171,4 milhões (-8,2%), o EBITDA em R$ 61,3 milhões e, por fim, o EBITDAR em R$ 225,3 milhões – margem de 10,8%.
MAIS INFORMAÇÕES
As receitas auxiliares e de cargas cresceram 4,8% no segundo semestre - R$297,8 milhões, representando 14,3% da receita líquida total. As receitas auxiliares e de cargas dos últimos 12 meses somaram R$1,2 bilhão.
Segundo os números, a desvalorização de 14,1% do real ante o dólar médio, a inflação brasileira de quase 9% e a redução de 9,3% do ASK na comparação anual, o CASK – custo operacional por assento disponível por quilômetro, teve aumento de 15,7%, isso sem mencionar gastos com combustível e eventos não-recorrentes.
No entanto, a valorização real em relação à moeda norte-americana gerou um ganho contábil de R$ 778,8 milhões e lucro líquido de R$ 309,5 milhões no período.
A companhia renegociou o cronograma de amortização de debêntures com os bancos brasileiros. O valor chega a R$ 1,025 bilhão e consentimento sobre o não cumprimento das cláusulas restritivas de 30 de junho deste ano.
O novo calendário do pagamento leva em consideração um adiamento de R$ 225 milhões que venceriam em 2016 e 2017. A data passou a ser 2019, inclusive com a mesma taxa de juros.
PARA RELEMBRAR
No último mês, a Gol concluiu uma oferta privada de troca para seus bonds em dólar norte-americano. Com isso, a empresa reduziu sua dívida para R$ 326,8 milhões e as despesas anuais de juros em cerca de R$ 27 milhões.