Aéreas têm mais de US$ 5 bilhões de receita bloqueada
Durante sua Assembleia Geral Anual, a Associação Internacional de Transportes Aéreos reforçou seu pedido aos governos que garantam o direito das companhias do setor de repatriar suas receitas.
Durante sua Assembleia Geral Anual, a Associação Internacional de Transportes Aéreos reforçou o pedido aos governos que garantam o direito das companhias do setor de repatriar suas receitas. Cinco países foram citados entre os que retêm mais valores das companhias aéreas, sendo a Venezuela a que mantém a maior quantia: US$ 3,8 bilhões.
Isso ocorreu por controles cambiais feitos pelo governo venezuelano, que exigem sua aprovação para repatriar os fundos. “A situação tornou-se crítica em 2015, quando apenas um pedido para repatriar fundos foi aprovado. Até agora, em 2016, foi concedido apenas um pedido de repatriar fundos”, comentou a Iata sem comunicado.
Recentemente, companhias como a Latam começaram a anunciar sua saída do mercado Venezuela, em razão desse cenário e da instabilidade política.
Já na Nigéria, são US$ 600 milhões bloqueados. Sudão, Egito e Angola completam a lista de países que retém, ao todo, mais de US$ 5 bilhões de receita que as aéreas pretendem recuperar.
“A conectividade aérea é vital para todas as economias. A indústria aérea é um negócio competitivo operando com margens baixas, então a repatriação eficiente das receitas é fundamental para que as companhias aéreas sejam capazes de desempenhar seus papeis como um catalisador para a atividade econômica”, afirmou o diretor geral e CEO da Iata, Tony Tyler.