Abear: altos custos impedem redução da tarifa média
Em entrevista ao Portal PANROTAS, o presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, afirmou que a Medida Provisória 714 é positiva para as companhias nacionais, País, consumidores e cadeia produtiva do turismo.
Em entrevista ao Portal PANROTAS, o presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, afirmou que a Medida Provisória 714 (que permite a participação de 49% de capital estrangeiro em companhias aéreas nacionais) é positiva para as companhias nacionais, País, consumidores e cadeia produtiva do Turismo. “O ano de 2015 foi duríssimo para as empresas e todos os cenários apontam para um 2016 mais duro ainda. Em janeiro, por exemplo, nossa aviação foi 4% menor que o mesmo período do ano passado”, disse ele.
Segundo Sanovicz, a MP concede às aéreas acesso a crédito e amplia possibilidades de parcerias e associações. “Ela é benéfica para o Brasil porque cria um ambiente melhor para uma atividade vital para a nação; para os consumidores, porque faz uma aviação mais acessível para a população; e para todos os segmentos do Turismo, já que quanto mais sólida a aviação, melhor a cadeia produtiva do setor”, afirmou.
O presidente da Abear ressalta que, se assinada há três anos, a MP teria um papel bem maior do que atualmente. “Com a crise, ela continua sendo importante, mas em uma escala muito menor.”
Sanovicz salienta que, para construir uma aviação consistente e diminuir custos, é preciso cumprir uma agenda completa. “Temos outros assuntos em pauta na Secretaria de Aviação Civil e na Anac, que deverão entrar para consulta pública em março ou abril”, afirmou. A resolução 141 da Anac, que obriga as companhias aéreas ressarcir passageiros em caso de voos atrasados ou cancelados devido a problemas climáticos; regulamentação do direito de arrependimento do passageiro e questões trabalhistas dos aeronautas são alguns assuntos tratados como prioridade pela Abear para os próximos dias.
“É correto que os consumidores nos cobrem tarifas baratas, equivalentes as tarifas internacionais cobradas no Exterior. Nós temos um padrão de aviação semelhante ou melhor que as internacionais, mas com custos bem maiores para as companhias. E são esses custos que impendem a tarifa média de continuar caindo”, concluiu.
Segundo Sanovicz, a MP concede às aéreas acesso a crédito e amplia possibilidades de parcerias e associações. “Ela é benéfica para o Brasil porque cria um ambiente melhor para uma atividade vital para a nação; para os consumidores, porque faz uma aviação mais acessível para a população; e para todos os segmentos do Turismo, já que quanto mais sólida a aviação, melhor a cadeia produtiva do setor”, afirmou.
O presidente da Abear ressalta que, se assinada há três anos, a MP teria um papel bem maior do que atualmente. “Com a crise, ela continua sendo importante, mas em uma escala muito menor.”
Sanovicz salienta que, para construir uma aviação consistente e diminuir custos, é preciso cumprir uma agenda completa. “Temos outros assuntos em pauta na Secretaria de Aviação Civil e na Anac, que deverão entrar para consulta pública em março ou abril”, afirmou. A resolução 141 da Anac, que obriga as companhias aéreas ressarcir passageiros em caso de voos atrasados ou cancelados devido a problemas climáticos; regulamentação do direito de arrependimento do passageiro e questões trabalhistas dos aeronautas são alguns assuntos tratados como prioridade pela Abear para os próximos dias.
“É correto que os consumidores nos cobrem tarifas baratas, equivalentes as tarifas internacionais cobradas no Exterior. Nós temos um padrão de aviação semelhante ou melhor que as internacionais, mas com custos bem maiores para as companhias. E são esses custos que impendem a tarifa média de continuar caindo”, concluiu.