Estado português pode retomar controle da Tap
Na último sábado (6), um memorando de entendimento sobre a Tap foi assinado em Portugal. O documento indica alterações no controle da empresa, que desde novembro de 2015 passou para as mãos do consórcio Gateway, controlado pelo dono da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, David Neeleman.
Na último sábado (6), um memorando de entendimento sobre a Tap foi assinado em Portugal. O documento indica alterações no controle da empresa, que desde novembro de 2015 passou para as mãos do consórcio Gateway, controlado pelo dono da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, David Neeleman, e o empresário português Humberto Pedrosa.
De acordo com o documento, em dia 30 de abril será celebrado o contrato de compra e venda de ações, além do acordo parassocial entre a Atlantic Gateway e o Estado Português. Se o acordo entrar em vigor, o controle da aérea será reconfigurado: o Estado Português volta a deter 50% do capital, o consórcio privado fica com 45% e o restante (5%) cabe aos funcionários da companhia. Em novembro, a Gateway controlava, sozinha, 61% da empresa.
O possível futuro conselho de administração da Tap será formado por 12 membros: seis nomeados pelo Estado e seis pelos demais acionistas.
REPERCUSSÃO
O memorando também deixa claro que a Tap continuará sendo privada, porém o Estado ganhará a presidência do conselho, “voto de qualidade” e um custo de 1,9 milhão de euros. A novidade não foi bem recebida pela oposição liderada pelo PSD, que estava à frente do poder ao longo da privatização.
Nesta terça (9), o partido solicitou, com urgência, a realização de um debate na Assembleia da República para que o primeiro-ministro, Antônio Costa, esclareça as mudanças, no entanto, a reunião será presidida pelo ministro do Planejamento e Infraestruturas, Pedro Marq.
Em entrevista ao Valor Econômico, a Tap disse que ainda não houve transformações na estrutura, já a Azul afirmou que possíveis alterações na composição acionária da aérea portuguesa não vão alterar os planos e contratos entre as empresas.
De acordo com o documento, em dia 30 de abril será celebrado o contrato de compra e venda de ações, além do acordo parassocial entre a Atlantic Gateway e o Estado Português. Se o acordo entrar em vigor, o controle da aérea será reconfigurado: o Estado Português volta a deter 50% do capital, o consórcio privado fica com 45% e o restante (5%) cabe aos funcionários da companhia. Em novembro, a Gateway controlava, sozinha, 61% da empresa.
O possível futuro conselho de administração da Tap será formado por 12 membros: seis nomeados pelo Estado e seis pelos demais acionistas.
REPERCUSSÃO
O memorando também deixa claro que a Tap continuará sendo privada, porém o Estado ganhará a presidência do conselho, “voto de qualidade” e um custo de 1,9 milhão de euros. A novidade não foi bem recebida pela oposição liderada pelo PSD, que estava à frente do poder ao longo da privatização.
Nesta terça (9), o partido solicitou, com urgência, a realização de um debate na Assembleia da República para que o primeiro-ministro, Antônio Costa, esclareça as mudanças, no entanto, a reunião será presidida pelo ministro do Planejamento e Infraestruturas, Pedro Marq.
Em entrevista ao Valor Econômico, a Tap disse que ainda não houve transformações na estrutura, já a Azul afirmou que possíveis alterações na composição acionária da aérea portuguesa não vão alterar os planos e contratos entre as empresas.
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