Henrique Santiago   |   04/08/2015 15:18

Agentes de viagens americanos apoiam céus abertos

O resultado aponta que 97,6% indicaram apoio aos objetivos da política de céus abertos do governo norte-americano para as companhias do Golfo Pérsico

Estados Unidos versus Golfo Pérsico? A "guerra" entre as aéreas, ao que tudo indica, não deveria existir. A Openskies Travel anunciou hoje o resultado de uma pesquisa em que 420 profissionais da indústria de viagem dos Estados Unidos responderam a perguntas feitas pela Business Travel Coalition. O resultado aponta que 97,6% indicaram apoio aos objetivos da política de céus abertos do governo norte-americano para as companhias do Golfo Pérsico (Emirates Airlines, Etihad Airways e Qatar Airways) e 90% concordaram que o governo não deve ceder à demanda das norte-americanas (American Airlines, Delta Air Lines, United Airlines) referente à interrupção de expansão das transportadoras árabes.

O estudo, realizado entre 1º de junho e 15 de julho, aponta que 100% dos participantes concordaram que as companhias do Golfo Pérsico têm desenvolvido oportunidades de viagem dos Estados Unidos para mercados-chave no Oriente Médio, Sudoeste da Ásia e do Oriente Médio.

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Há de se destacar também que dos 420 dos respondentes, 86,2% apostam que as companhias dos Estados Unidos precisam de maior competitividade frente às transportadoras estrangeiras. Apenas 19,1% dos entrevistados consideram que as grandes norte-americanas focam nos melhores interesses dos consumidores, enquanto 76,2% compartilham a opinião de que as empresas do Golfo estão concentradas em oferecer melhores produtos e serviços aos consumidores.

“Para estes profissionais, as alegações das aéreas norte-americanas de que há uma competição injusta com as empresas do Golfo Pérsico são nada mais do que protecionismo comercial flagrante”, afirmou o fundador da Open Skies Travel e da Business Travel Coalition, Kevin Mitchell.

Referente ao acordo de céus abertos, no qual em 115 países operam nos Estados Unidos com tarifas mais baixas e opções convenientes de voo, a concordância foi quase unânime: 98% aprovaram a medida.

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