Cade aprova venda do aeroporto de São Gonçalo (RN)
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a continuidade do processo de venda do percentual do aeroporto Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, pertencente ao grupo Engevix
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a continuidade do processo de venda do percentual do aeroporto Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, pertencente ao grupo Engevix. A autarquia, que é ligada ao Ministério da Justiça, considerou que a venda da fatia à Corporación Argentina, empresa que também compõe o consórcio que controla o aeroporto, não levanta preocupações sob o ponto de vista da concorrência no país.
Com problemas financeiros decorrentes de investigações da operação Lava Jato, a Engevix, empresa que possui 51% das ações do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, tem dívida de aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Daí a busca pela negociação com a Corporación Argentina, que é sócia no aeroporto do Rio Grande do Norte.
Além do repasse da fatia do aeroporto Aluízio Alves, a Engevix também pretende vender aos argentinos os 51% das ações que possui no terminal de Brasília, que no caso - ao contrário do RN - também conta com participação acionária da Infraero. Ao todo, as negociações poderão chegar a aproximadamente R$ 400 milhões.
Segundo o parecer do Cade, como a empresa argentina teria sob controle somente dois aeroportos e já é parceira na administração do aeroporto do Rio Grande do Norte, "a operação não traz maiores desdobramentos em termos concorrenciais no Brasil". Para que o negócio seja fechado, porém, ainda resta a análise por parte da Anac. Caso liberada, a transação deve ser concluída nos próximos meses.
Com problemas financeiros decorrentes de investigações da operação Lava Jato, a Engevix, empresa que possui 51% das ações do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, tem dívida de aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Daí a busca pela negociação com a Corporación Argentina, que é sócia no aeroporto do Rio Grande do Norte.
Além do repasse da fatia do aeroporto Aluízio Alves, a Engevix também pretende vender aos argentinos os 51% das ações que possui no terminal de Brasília, que no caso - ao contrário do RN - também conta com participação acionária da Infraero. Ao todo, as negociações poderão chegar a aproximadamente R$ 400 milhões.
Segundo o parecer do Cade, como a empresa argentina teria sob controle somente dois aeroportos e já é parceira na administração do aeroporto do Rio Grande do Norte, "a operação não traz maiores desdobramentos em termos concorrenciais no Brasil". Para que o negócio seja fechado, porém, ainda resta a análise por parte da Anac. Caso liberada, a transação deve ser concluída nos próximos meses.