Alitalia deixará aliança com Air France-KLM
A Alitalia SAI não renovará seus acordos de parcerias e serviços anciliares na joint-venture com a Air France-KLM. O documento prevê que o contrato seja renovado em janeiro de 2017, mas, segundo comunicado de hoje do CEO da Alitalia, Silvano Cassano, eles não valem a pena tanto no ponto de vista es
A Alitalia SAI não renovará suas parcerias e serviços anciliaries na joint-venture com a Air France-KLM. Os acordos preveem que o contrato seja renovado em janeiro de 2017, mas, segundo comunicado de hoje do CEO da Alitalia, Silvano Cassano, eles não valem a pena tanto no ponto de vista estratégico quanto comercial.
“Estes acordos não são rentáveis – tanto comercialmente quanto estrategicamente – para a nova Alitalia e seu ambicioso plano de relançamento e foram negociados em um momento em que a Alitalia estava em posição muito diferente e com resultados que, da forma atual, favorecem a outra parte”, explica Cassano.
Os acordos, concluídos em 2009 e 2010, foram transferidos para a Alitalia SAI em janeiro deste ano. Eles contemplam o transporte de passageiros operados pelas três companhias entre Itália e França (e além) e entre Itália e Holanda (e além), tal como marketing venda e distribuição da Alitalia Cargo, operados pela Air France-KLM.
“Esses acordos limitam nossa capacidade de reestruturar nosso network e a possibilidade da companhia aérea de alcançar eficientemente a sustentabilidade em longo prazo do nosso negócio”, acrescenta o CEO da Alitalia. “A nova Alitalia está em uma nova posição. A companhia precisa de acordos que agregam benefícios justos para ambas as partes”.
Cassano ainda afirma que a prioridade da Alitalia é reaquecer a indústria de turismo de seu país de origem. “A nossa prioridade, para a Itália e a Alitalia, é recuperar o mercado de turismo receptivo, tanto para o turista de lazer quanto o corporativo”, afirma. “Em nossos planos, também queremos proporcionar soluções em cargas up-to-date para a indústria italiana, a segunda maior da Itália, com crescimento nas exportações de produtos para o mundo inteiro”.
NADA DEFINIDO
No entanto, Cassano ainda afirma que, caso o acordo possa melhorar as condições para a companhia italiana, ele está aberto a negociações. “Conversamos com Air France-KLM de que estamos dispostos a discutir acordos mais justos para o benefício de todos os envolvidos, mas, até o momento, não chegamos a um resultado”, afirma o CEO. “Permanecemos abertos a novas discussões para alcançarmos uma solução mutuamente aceitável. No entanto, no interesse da transparência e clareza para todas as partes, sentimos a necessidade de anunciar nossa intenção de não renovar esses contratos sob as condições atuais”.
ETIHAD AIRWAYS
Em agosto do ano passado, a Alitalia e a Etihad, empresa aérea nacional dos Emirados Árabes, finalizaram acordo pelo qual a empresa árabe virou acionista com 49% da companhia italiana (maior acionista individual).
Os investimentos na reestruturação totalizam 1,758 bilhão de euros, divididos da seguinte forma: 560 milhões de euros pagos pela Etihad, 300 milhões de euros vindos de outros principais acionistas da Alitalia, 598 milhões de euros em reestruturação financeira providos por instituições financeiros e bancos acionistas e 300 milhões de euros em novos empréstimos de instituições financeiras italianas.
“Estes acordos não são rentáveis – tanto comercialmente quanto estrategicamente – para a nova Alitalia e seu ambicioso plano de relançamento e foram negociados em um momento em que a Alitalia estava em posição muito diferente e com resultados que, da forma atual, favorecem a outra parte”, explica Cassano.
Os acordos, concluídos em 2009 e 2010, foram transferidos para a Alitalia SAI em janeiro deste ano. Eles contemplam o transporte de passageiros operados pelas três companhias entre Itália e França (e além) e entre Itália e Holanda (e além), tal como marketing venda e distribuição da Alitalia Cargo, operados pela Air France-KLM.
“Esses acordos limitam nossa capacidade de reestruturar nosso network e a possibilidade da companhia aérea de alcançar eficientemente a sustentabilidade em longo prazo do nosso negócio”, acrescenta o CEO da Alitalia. “A nova Alitalia está em uma nova posição. A companhia precisa de acordos que agregam benefícios justos para ambas as partes”.
Cassano ainda afirma que a prioridade da Alitalia é reaquecer a indústria de turismo de seu país de origem. “A nossa prioridade, para a Itália e a Alitalia, é recuperar o mercado de turismo receptivo, tanto para o turista de lazer quanto o corporativo”, afirma. “Em nossos planos, também queremos proporcionar soluções em cargas up-to-date para a indústria italiana, a segunda maior da Itália, com crescimento nas exportações de produtos para o mundo inteiro”.
NADA DEFINIDO
No entanto, Cassano ainda afirma que, caso o acordo possa melhorar as condições para a companhia italiana, ele está aberto a negociações. “Conversamos com Air France-KLM de que estamos dispostos a discutir acordos mais justos para o benefício de todos os envolvidos, mas, até o momento, não chegamos a um resultado”, afirma o CEO. “Permanecemos abertos a novas discussões para alcançarmos uma solução mutuamente aceitável. No entanto, no interesse da transparência e clareza para todas as partes, sentimos a necessidade de anunciar nossa intenção de não renovar esses contratos sob as condições atuais”.
ETIHAD AIRWAYS
Em agosto do ano passado, a Alitalia e a Etihad, empresa aérea nacional dos Emirados Árabes, finalizaram acordo pelo qual a empresa árabe virou acionista com 49% da companhia italiana (maior acionista individual).
Os investimentos na reestruturação totalizam 1,758 bilhão de euros, divididos da seguinte forma: 560 milhões de euros pagos pela Etihad, 300 milhões de euros vindos de outros principais acionistas da Alitalia, 598 milhões de euros em reestruturação financeira providos por instituições financeiros e bancos acionistas e 300 milhões de euros em novos empréstimos de instituições financeiras italianas.