Empresas aéreas falam de cenário de crise e ajustes
BRASÍLIA – Os presidentes das companhias aéreas que participariam do encerramento do seminário Aviação em Debate, promovido pela Abear no dia
BRASÍLIA – Os presidentes das companhias aéreas que participariam do encerramento do seminário Aviação em Debate, promovido pela Abear no dia de hoje, foram substituídos pelos executivos que respondem pelas relações institucionais das aéreas. “Estes são os executivos das empresas aéreas que formam o Comitê de Relações Institucionais da Abear, debatendo as pautas da agenda executiva e legislativa da aviação civil”, esclareceu o presidente da associação, Eduardo Sanovicz, no início do painel que encerrou o seminário da Abear.
Realizado logo após a apresentação do jornalista Carlos Monforte, especialista em política da Globonews, que traçou cenário econômico e político bastante pessimista no curto e médio prazos, o painel parece ter sido contaminado pelas palavras do jornalista. Os representantes das quatro aéreas falaram de cenários de crise. “O cenário é de custos pressionados pela alta do dólar, entre outros fatores, e incerteza na demanda. A crise vai passar, mas a questão é saber quando ela passará”, disse o vice-presidente da Avianca, Tarcísio Gargioni. “Tentamos olhar para o programa de aviação regional e acreditamos que a concessão dos aeroportos são boas notícias nesse momento de crise”, disse a representante da Azul, Patrizia Xavier.
Menos desanimador, o vice-presidente da Gol, Alberto Fajerman, classificou 2015 como um ano de ajustes. “Mas acredito que não devemos ser muito pessimistas, porque no final do ano ou no início de 2016 reencontraremos o caminho do crescimento”, aposta, lembrando que uma possível redução do combustível de aviação, que poderia ter sido esperada após a queda no preço do petróleo, no final do ano passado, foi perdida com a alta recente da moeda norte-americana.
Pela Tam, Basílio Dias comemorou o aumento do load-factor da empresa em fevereiro, tanto nas rotas domésticas quanto internacionais, mas alertou para a manutenção da rentabilidade. “Tivemos esse aumento da ocupação, sem que isso se revertesse a crescimento da rentabilidade”, disse. “Mas quero transmitir as palavras da presidente da companhia, Claudia Sender, que acredita que a crise vai passar e por isso a Tam e o Grupo Latam continuam investindo, tanto na renovação da frota quanto em tecnologia”, afirmou.
Realizado logo após a apresentação do jornalista Carlos Monforte, especialista em política da Globonews, que traçou cenário econômico e político bastante pessimista no curto e médio prazos, o painel parece ter sido contaminado pelas palavras do jornalista. Os representantes das quatro aéreas falaram de cenários de crise. “O cenário é de custos pressionados pela alta do dólar, entre outros fatores, e incerteza na demanda. A crise vai passar, mas a questão é saber quando ela passará”, disse o vice-presidente da Avianca, Tarcísio Gargioni. “Tentamos olhar para o programa de aviação regional e acreditamos que a concessão dos aeroportos são boas notícias nesse momento de crise”, disse a representante da Azul, Patrizia Xavier.
Menos desanimador, o vice-presidente da Gol, Alberto Fajerman, classificou 2015 como um ano de ajustes. “Mas acredito que não devemos ser muito pessimistas, porque no final do ano ou no início de 2016 reencontraremos o caminho do crescimento”, aposta, lembrando que uma possível redução do combustível de aviação, que poderia ter sido esperada após a queda no preço do petróleo, no final do ano passado, foi perdida com a alta recente da moeda norte-americana.
Pela Tam, Basílio Dias comemorou o aumento do load-factor da empresa em fevereiro, tanto nas rotas domésticas quanto internacionais, mas alertou para a manutenção da rentabilidade. “Tivemos esse aumento da ocupação, sem que isso se revertesse a crescimento da rentabilidade”, disse. “Mas quero transmitir as palavras da presidente da companhia, Claudia Sender, que acredita que a crise vai passar e por isso a Tam e o Grupo Latam continuam investindo, tanto na renovação da frota quanto em tecnologia”, afirmou.