"Mais que o nome, Tam e Lan terão mesma experiência"
A presidente da Tam, Claudia Sender, falou por mais de duas horas na tarde desta sexta-feira com os associados Abracorp que participam da Convenção Internacional da entidade em Santiago, e um dos temas levantados, claro, foi a mudança de nome do Grupo Latam e de suas sete companhias.
SANTIAGO – A presidente da Tam, Claudia Sender, falou por mais de duas horas na tarde desta sexta-feira com os associados Abracorp que participam da Convenção Internacional da entidade em Santiago, e um dos temas levantados, claro, foi a mudança de nome do Grupo Latam e de suas sete companhias. “O nome já está escolhido e será anunciado no primeiro trimestre de 2015, mas mais importante que ele é o processo de harmonização e unificação dos serviços dessas empresas, que já começou”, disse Claudia. Segundo ela, uma geladeira não precisa ter a mesma marca em todo o mundo, pois o consumidor compra o produto em um só lugar. Já uma viagem de avião precisa dar a mesma experiência e o passageiro tem de ver e sentir que está em uma só empresa.
O processo de unificação do serviço já começou especialmente nos voos internacionais. “Nosso serviço era mais demorado, pois elaborado, mas o passageiro quer controle do seu tempo a bordo. Melhoramos a qualidade do serviço, da comida, mas em um processo mais rápido. Iniciamos o retrofit dos 777, criamos a figura de chefe de serviço de bordo... É um processo demorado. Quando a nova marca chegar, nossa preocupação não será mudar pinturas e logos em três meses e sim acelerar essa homologação dos serviços”, explica a presidente da Tam. “As companhias do grupo irão olhar os passageiros e suas necessidades de forma única”, garante.
Perguntada se a nova marca não deixará de lado o legado e o DNA da brasileira Tam, Claudia Sender é categórica: “não importa a marca, no Brasil será uma empresa brasileira, voltada para os brasileiros”, afirmou. “Conversando com a Maria Cláudia (Amaro) sobre isso, ela me disse que o maior erro seria pegar um pedaço da Tam e juntar com um pedaço da Lan. Precisamos de algo novo, uma empresa nova. O passageiro mudou, o mercado mudou, a região mudou. Nossa ambição mudou: queremos ser uma das três maiores empresas do mundo e ser a escolha de dois em cada três passageiros na América Latina”.
TECNOLOGIA
A Tam está investindo mais de US$ 120 milhões em tecnologia, focada para melhorar a experiência do passageiro. Um dos itens é a instalação do wi-fi em 150 aeronaves do grupo até o fim de 2015. Também há novos apps, formas de comunicação e ferramentas de facilitação do processo de viajar.
FROTA
Em três anos, somente no Brasil, a Tam vai investir R$ 12 bilhões (quase o faturamento da companhia no ano passado – R$ 13 bilhões). Os A320 Neo, o A321 e o A350, que chega em dezembro de 2015, serão as estrelas desse investimento. O hub de Guarulhos, aliás, será focado em aeronaves Airbus. Enquanto as bases atuais da Lan terão os Boeing, com o 787 como estrela. O grupo tem encomendados 27 A350 e 31 787.
HUBS
Um dos segredos para se tornar a preferida dos passageiros da região, segundo Claudia Sender, são os hubs construídos em Guarulhos e Lima, por exemplo. “Não tenho dúvidas de que vamos voltar a crescer e os hubs de conexão terão papel fundamental”. O anunciado voos de Barcelona, por exemplo, previsto para 2015, não se sustentaria só com brasileiros. “Mas levando argentinos, peruanos e chilenos para Guarulhos, teremos sucesso”. Pela lógica dos hubs, o Brasil sempre vai se beneficiar da posição para ligações com a Europa e Lima será ideal para voos para a Costa Oeste americana ou a Ásia/Oceania.
TODO O BRASIL
O mercado corporativo, segundo Claudia Sender, representa de 45% a 50% do volume de negócios da Tam e é muito estratégico para a companhia. “No mundo todo, a empresa líder de mercado não é a low cost e sim a que é líder no corporativo. E nós somos e temos criado produtos e processos para esse público, em parceria com essas empresas que aqui estão”, analisou. E acrescentou que é um segmento que também sabe ver o valor agregado da viagem, indo um pouco além da escolha apenas por preço.
Claudia promete mais voos fora do eixo Rio-São Paulo (como Brasília-Orlando, ou os já inaugurados Belém-Miami e Fortaleza-Miami), e aposta na força do corporativo ir buscar novos negócios e oportunidades em 2015, ano de cortes e aperto nos orçamentos, para que a Tam continue crescendo. Ela acredita que o internacional crescerá bem mais que o doméstico no próximo ano e o aumento de oferta da Tam para o Exterior será de 7%. Já há voos anunciados para Cancun, Toronto (via Nova York) e Barcelona (já citado). E na semana passada anunciou Recife-Buenos Aires.
E para os Estados Unidos, especialmente Miami, há excesso de oferta, principalmente depois do início de voos de Campinas? Claudia diz que os voos da Tam estão bem, mas que os preços caíram devido a esse aumento forte na demanda. E continua apostando nas ligações fora de São Paulo e Rio para facilitar a escolha dos clientes brasileiros.
Além de Claudia Sender, participaram da Convenção Abracorp no Chile, o vice-presidente da Unidade Doméstica da Tam, Francisco Recabarren, o vice-presidente de Marketing do Grupo Latam, Jerome Cadier, o diretor de Vendas Indiretas, Igor Miranda, e os gerentes Fernando Sztrajtman, Fernando Rosseto, Gabriela Mundim e Marcia Martinez.
O Portal PANROTAS viaja a convite da Abracorp, Latam e Turismo do Chile, com proteção GTA
O processo de unificação do serviço já começou especialmente nos voos internacionais. “Nosso serviço era mais demorado, pois elaborado, mas o passageiro quer controle do seu tempo a bordo. Melhoramos a qualidade do serviço, da comida, mas em um processo mais rápido. Iniciamos o retrofit dos 777, criamos a figura de chefe de serviço de bordo... É um processo demorado. Quando a nova marca chegar, nossa preocupação não será mudar pinturas e logos em três meses e sim acelerar essa homologação dos serviços”, explica a presidente da Tam. “As companhias do grupo irão olhar os passageiros e suas necessidades de forma única”, garante.
Perguntada se a nova marca não deixará de lado o legado e o DNA da brasileira Tam, Claudia Sender é categórica: “não importa a marca, no Brasil será uma empresa brasileira, voltada para os brasileiros”, afirmou. “Conversando com a Maria Cláudia (Amaro) sobre isso, ela me disse que o maior erro seria pegar um pedaço da Tam e juntar com um pedaço da Lan. Precisamos de algo novo, uma empresa nova. O passageiro mudou, o mercado mudou, a região mudou. Nossa ambição mudou: queremos ser uma das três maiores empresas do mundo e ser a escolha de dois em cada três passageiros na América Latina”.
TECNOLOGIA
A Tam está investindo mais de US$ 120 milhões em tecnologia, focada para melhorar a experiência do passageiro. Um dos itens é a instalação do wi-fi em 150 aeronaves do grupo até o fim de 2015. Também há novos apps, formas de comunicação e ferramentas de facilitação do processo de viajar.
FROTA
Em três anos, somente no Brasil, a Tam vai investir R$ 12 bilhões (quase o faturamento da companhia no ano passado – R$ 13 bilhões). Os A320 Neo, o A321 e o A350, que chega em dezembro de 2015, serão as estrelas desse investimento. O hub de Guarulhos, aliás, será focado em aeronaves Airbus. Enquanto as bases atuais da Lan terão os Boeing, com o 787 como estrela. O grupo tem encomendados 27 A350 e 31 787.
HUBS
Um dos segredos para se tornar a preferida dos passageiros da região, segundo Claudia Sender, são os hubs construídos em Guarulhos e Lima, por exemplo. “Não tenho dúvidas de que vamos voltar a crescer e os hubs de conexão terão papel fundamental”. O anunciado voos de Barcelona, por exemplo, previsto para 2015, não se sustentaria só com brasileiros. “Mas levando argentinos, peruanos e chilenos para Guarulhos, teremos sucesso”. Pela lógica dos hubs, o Brasil sempre vai se beneficiar da posição para ligações com a Europa e Lima será ideal para voos para a Costa Oeste americana ou a Ásia/Oceania.
TODO O BRASIL
O mercado corporativo, segundo Claudia Sender, representa de 45% a 50% do volume de negócios da Tam e é muito estratégico para a companhia. “No mundo todo, a empresa líder de mercado não é a low cost e sim a que é líder no corporativo. E nós somos e temos criado produtos e processos para esse público, em parceria com essas empresas que aqui estão”, analisou. E acrescentou que é um segmento que também sabe ver o valor agregado da viagem, indo um pouco além da escolha apenas por preço.
Claudia promete mais voos fora do eixo Rio-São Paulo (como Brasília-Orlando, ou os já inaugurados Belém-Miami e Fortaleza-Miami), e aposta na força do corporativo ir buscar novos negócios e oportunidades em 2015, ano de cortes e aperto nos orçamentos, para que a Tam continue crescendo. Ela acredita que o internacional crescerá bem mais que o doméstico no próximo ano e o aumento de oferta da Tam para o Exterior será de 7%. Já há voos anunciados para Cancun, Toronto (via Nova York) e Barcelona (já citado). E na semana passada anunciou Recife-Buenos Aires.
E para os Estados Unidos, especialmente Miami, há excesso de oferta, principalmente depois do início de voos de Campinas? Claudia diz que os voos da Tam estão bem, mas que os preços caíram devido a esse aumento forte na demanda. E continua apostando nas ligações fora de São Paulo e Rio para facilitar a escolha dos clientes brasileiros.
Além de Claudia Sender, participaram da Convenção Abracorp no Chile, o vice-presidente da Unidade Doméstica da Tam, Francisco Recabarren, o vice-presidente de Marketing do Grupo Latam, Jerome Cadier, o diretor de Vendas Indiretas, Igor Miranda, e os gerentes Fernando Sztrajtman, Fernando Rosseto, Gabriela Mundim e Marcia Martinez.
O Portal PANROTAS viaja a convite da Abracorp, Latam e Turismo do Chile, com proteção GTA