Presidente da Emirates pede conferência sobre MH17
O presidente da companhia aérea Emirates, Tim Clark, convocou uma conferência internacional de aéreas para debater qual a melhor maneira de responder ao desastre com o avião da Malaysia Airlines na última semana.
O presidente da Emirates, Tim Clark, pediu uma conferência internacional entre companhias aéreas com o objetivo de debater as melhores maneiras de a aviação responder ao desastre com a aeronave da Malaysia Airlines ocorrido na última semana.
Clark avalia que a Iata e a Organização Internacional da Aviação Civil (Icao) deveriam convocar uma cúpula para discutir se mudanças precisam ser feitas em rotas aéreas que sobrevoam áreas de guerra.
“A comunidade internacional de companhias aéreas precisa responder com unidade, dizendo que isto é absolutamente inaceitável e ultrajante, e que não irá tolerar ser alvo em conflitos regionais mortíferos, que nada têm a ver com companhias aéreas”, afirmou o presidente da Emirates à Reuters.
Ele disse ainda que os conflitos existentes não devem atingir companhias aéreas, seus aviões e passageiros. “Se você for do Leste ao Oeste ou vice-versa, entre Europa e Ásia, terá grandes chances de passar por áreas de conflito. Nós temos, tradicionalmente, sido capazes de gerenciar isso... Mas isso foi até alguns dias atrás”, ponderou. “Agora, eu acho que teremos que ter novos protocolos, e será responsabilidade da Icao, Iata e da comunidade da aviação decidir o que serão estes protocolos.”
Tim Clark não concorda com a tese de que aeronaves deveriam ser equipadas com sistema antimíssil: “dizem que os aviões devem ser equipados com esses dispositivos. Isso não levará a lugar algum. Se nós não pudermos operar aeronaves de maneira livre e sem impedimentos, então não deveríamos operar de maneira alguma”, finalizou.
Clark avalia que a Iata e a Organização Internacional da Aviação Civil (Icao) deveriam convocar uma cúpula para discutir se mudanças precisam ser feitas em rotas aéreas que sobrevoam áreas de guerra.
“A comunidade internacional de companhias aéreas precisa responder com unidade, dizendo que isto é absolutamente inaceitável e ultrajante, e que não irá tolerar ser alvo em conflitos regionais mortíferos, que nada têm a ver com companhias aéreas”, afirmou o presidente da Emirates à Reuters.
Ele disse ainda que os conflitos existentes não devem atingir companhias aéreas, seus aviões e passageiros. “Se você for do Leste ao Oeste ou vice-versa, entre Europa e Ásia, terá grandes chances de passar por áreas de conflito. Nós temos, tradicionalmente, sido capazes de gerenciar isso... Mas isso foi até alguns dias atrás”, ponderou. “Agora, eu acho que teremos que ter novos protocolos, e será responsabilidade da Icao, Iata e da comunidade da aviação decidir o que serão estes protocolos.”
Tim Clark não concorda com a tese de que aeronaves deveriam ser equipadas com sistema antimíssil: “dizem que os aviões devem ser equipados com esses dispositivos. Isso não levará a lugar algum. Se nós não pudermos operar aeronaves de maneira livre e sem impedimentos, então não deveríamos operar de maneira alguma”, finalizou.