Rodrigo Vieira   |   12/05/2014 07:47

Fim da operação na Argentina não afeta SAA

O fim dos voos diretos da South African Airways (SAA) entre Buenos Aires e Johanesburgo, efetivado no primeiro trimestre deste ano, não afetou o mercado e a operação da companhia aérea na América do Sul, segundo seu diretor de Vendas, Altamiro Médici.

DURBAN (ÁFRICA DO SUL) - O fim dos voos diretos da South African Airways (SAA) entre Buenos Aires e Joanesburgo, efetivado no primeiro trimestre deste ano, não afetou o mercado e a operação da companhia aérea na América do Sul, segundo seu diretor de Vendas, Altamiro Médici. De acordo com o executivo, os resultados na região continuam praticamente os mesmos, pela facilidade de fazer a rota da capital argentina para GRU, único aeroporto que faz a rota do continente com o país africano.

“Os voos diretos da Argentina já não eram diários, portanto, a conexão entre Buenos Aires e São Paulo já era muitas vezes requerida”, explica Médici. “Temos parceria com Tam, Gol, Aerolíneas e Qatar, que fazem a rota com frequência e facilitam o público vindo da capital argentina, além de uma negociação em andamento com a Turkish”, completa, mencionando que o Brasil representa 75% de seu mercado, seguido pelo país vizinho com 15%.

Por outro lado, a SAA tem visto uma maior procura de passageiros decolando do aeroporto brasileiro. Ainda que 2014 seja um ano delicado para o destino devido à Copa do Mundo, “com previsão de queda de 40% a 50% no número de passageiros em junho e julho”, a aérea deve acrescentar neste ano mais uma rota às 11 já existentes. A inclusão vem de acordo com a demanda de turistas, que aumenta a partir de dezembro.

“Estamos perto de anunciar o acréscimo de mais um voo aos sete diários e quatro semanais que já temos partindo de GRU”, afirma o executivo. “O voo virá para atender a alta demanda que terá a temporada de dezembro a março, mas essa 12ª frequência será definitiva e, em médio prazo, a proposta é ter dois voos diários”, completa.

Viagens de incentivo

Não é só Copa do Mundo que gerou a alta da procura pela África do Sul como destino turístico. Apesar do evento ter causado impacto no número de visitantes internacionais, que continua em curva ascendente, há outros fatores pelo crescimento da demanda. Um deles, segundo Médici, é a procura das empresas pelo destino para viagens de incentivo.

“De 2013 para cá, aproximadamente 50 companhias brasileiras levaram grandes grupos para a África do Sul para viagens de incentivo. Isso explodiu no País recentemente, pois o setor corporativo está preferindo premiar com viagens do que com dinheiro”, diz o dirigente. “Grandes empresas de diversos setores como Petrobrás, Honda, Itaú, Todeschini, Sulamérica Seguros, L’oreal e Shell voaram conosco, mas isso só para citar algumas”.

O programa “Explore África do Sul”, para capacitação do trade, acrescido a famtrips, press trips, anúncios e feiras, também faz parte da estratégia da SAA para competir com destinos já consolidado no gosto dos brasileiros, como Estados Unidos e Europa. Este ano, a aérea terá um dos estandes da South African Tourism na Abav.


*Fonte: PANROTAS viaja à Indaba a convite da South African Tourism e com seguro GTA

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