Maria Izabel Reigada   |   14/05/2014 12:52

Aviação executiva já pode solicitar slots para a Copa

Começou ontem o período de solicitação de slots, as vagas de pouso e decolagem, para os voos executivos durante a Copa do Mundo. Os pedidos são recebidos por um sistema disponível no site do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea

Começou ontem o período de solicitação de slots, as vagas de pouso e decolagem, para os voos executivos durante a Copa do Mundo. Os pedidos são recebidos por um sistema disponível no site do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA): www.cgna.gov.br. Os proprietários de jatos executivos entram no site e solicitam o dia, a hora e o aeroporto onde pretendem pousar. Os slots serão distribuídos por ordem de solicitação. Segundo a Secretaria de Aviação Civil, caso as opções estejam ocupadas, serão oferecidos outros pátios para o avião estacionar ou até pernoitar.

A oferta é de slots em 23 aeroportos, mas há mais 67 aeroportos servindo como apoio. Ao todo, são três mil vagas disponíveis para aviões executivos distribuídas em 90 aeroportos brasileiros, ou 123% a mais que as 1,3 mil vagas utilizadas normalmente, segundo a Secretaria de Aviação Civil. “O passageiro vai ser recebido na cidade do jogo, mas a aeronave deve atender ao nosso planejamento e pode ser que fique estacionada em outro local”, explica o coordenador do Departamento de Gestão Aeroportuária, Rafael Faria.

Segundo relatos de outros países que já sediaram Copa do Mundo, como África do Sul, em 2010, o CGNA definiu regras rígidas – de tempo e quantidade de vagas para as aeronaves de cada aeroporto – a serem obedecidas pelas empresas da aviação geral. Caso as regras não sejam cumpridas, a aeronave pode ser rebocada, o piloto corre o risco de perder a licença de vôo ou os proprietários podem ser obrigados a pagar multas altas. Confira aqui mais informações sobre as regras. Baseado em experiências vividas pela África do Sul, Reino Unido e Alemanha, são esperadas de 100 a 200 aeronaves privadas nos jogos de primeira fase. Nas eliminatórias, de 200 a 500 aeronaves. E, para final, entre 500 e 700 aeronaves.

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