Moreira Franco apoia desativação do Campo de Marte
Em reunião ontem com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, informou que o governo federal concorda com o pedido de desativação do Aeroporto do Campo de Marte,
Em reunião ontem com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, informou que o governo federal concorda com o pedido de desativação do Aeroporto do Campo de Marte, na capital paulista. Isso, no entanto, só acontecerá depois da inauguração de dois aeroportos voltados para a aviação geral (jatos executivos e aviões menores), que serão construídos nos arredores da capital paulista.
“São Paulo tem um movimento de passageiro e uma pressão sobre voos comercial muito grande. Logo, antes de decidirmos pela desativação é preciso abrir alternativas que aumentem a oferta de possibilidades para aviação comercial e para a aviação executiva”, disse o ministro. O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, também participou da reunião, no gabinete do prefeito, que disse que o desenvolvimento da Zona Norte da cidade de São Paulo depende da desativação do Campo de Marte, cujo sítio aeroportuário ocupa área de 2,1 milhões de metros quadrados.
O Aeroporto do Campo de Marte concentra grande número de voos executivos -- mais de 130 mil pousos e decolagens e 430 mil passageiros por ano -- que ficariam sem local de pouso. O ministro Moreira Franco foi taxativo ao avisar que nenhum desses voos poderia ser transferido para Congonhas, já saturado. Há duas alternativas em estágio mais avançado para a construção dos aeroportos. São Roque e Parelheiros, ambos privados e voltados para a aviação geral. A expectativa é de que esses dois empreendimentos levem dois anos até a inauguração.
“São Paulo tem um movimento de passageiro e uma pressão sobre voos comercial muito grande. Logo, antes de decidirmos pela desativação é preciso abrir alternativas que aumentem a oferta de possibilidades para aviação comercial e para a aviação executiva”, disse o ministro. O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, também participou da reunião, no gabinete do prefeito, que disse que o desenvolvimento da Zona Norte da cidade de São Paulo depende da desativação do Campo de Marte, cujo sítio aeroportuário ocupa área de 2,1 milhões de metros quadrados.
O Aeroporto do Campo de Marte concentra grande número de voos executivos -- mais de 130 mil pousos e decolagens e 430 mil passageiros por ano -- que ficariam sem local de pouso. O ministro Moreira Franco foi taxativo ao avisar que nenhum desses voos poderia ser transferido para Congonhas, já saturado. Há duas alternativas em estágio mais avançado para a construção dos aeroportos. São Roque e Parelheiros, ambos privados e voltados para a aviação geral. A expectativa é de que esses dois empreendimentos levem dois anos até a inauguração.