Travelport tem exclusividade nos voos da boliviana Boa
Em coletiva de imprensa realizada hoje na capital paulista, a Travelport anunciou que a Boliviana de Aviación (Boa), companhia que detém 82% do mercado boliviano, passa a utilizar o GDS da provedora fora da Bolívia.
A Travelport anunciou hoje que a Boliviana de Aviación (Boa), companhia que detém 82% do mercado boliviano, passa a utilizar os GDSs da provedora - Galileo, Worldspan e Apollo. “É uma grande responsabilidade e penso que vocês têm excelentes oportunidades ao contar com nossa equipe que vai lutar para ampliar o share”, declarou Antonio Loureiro, diretor geral da Travelport, aos executivos da Boa. Para o gerente comercial da Boa, Luis Velasco Hooper, “a Travelport é a melhor opção para o início dos trabalhos com GDSs”.
EXPANSÃO
Durante o evento, Hooper traçou a trajetória da companhia estatal. Fundada em 2007 após uma série de crises com companhias bolivianas de capital privado, a Boa recebeu investimentos de US$ 15 milhões do governo. Em 2009, realizou seu primeiro voo e, no mesmo ano, teve lucro de US$ 1,2 milhão. Esse valor subiu para US$ 12,5 milhões em 2012. Na visão de Hooper, essa evolução é um sucesso e só aconteceu porque a companhia não tem capital privado.
A cautela é premissa na companhia para garantir um crescimento sustentável. A Boa pretende expandir suas operações no Brasil, contudo, caminha calmamente, avaliando o perfil do consumidor brasileiro, bem como a capacidade dos nossos aeroportos. Hoje ela conta com dez slots em Guarulhos e opera frequências diárias para Santa Cruz de La Sierra e La Paz.“O público brasileiro é muito exigente, se preocupa muito com o modelo da aeronave e temos que levar isso em conta. Temos que considerar que muitos aeroportos não conseguem encaixar novos voos”, explica o diretor regional para o Brasil, Victor Palenque. Rio de Janeiro e Campo Grande estão nos planos da companhia.
EXPANSÃO
Durante o evento, Hooper traçou a trajetória da companhia estatal. Fundada em 2007 após uma série de crises com companhias bolivianas de capital privado, a Boa recebeu investimentos de US$ 15 milhões do governo. Em 2009, realizou seu primeiro voo e, no mesmo ano, teve lucro de US$ 1,2 milhão. Esse valor subiu para US$ 12,5 milhões em 2012. Na visão de Hooper, essa evolução é um sucesso e só aconteceu porque a companhia não tem capital privado.
A cautela é premissa na companhia para garantir um crescimento sustentável. A Boa pretende expandir suas operações no Brasil, contudo, caminha calmamente, avaliando o perfil do consumidor brasileiro, bem como a capacidade dos nossos aeroportos. Hoje ela conta com dez slots em Guarulhos e opera frequências diárias para Santa Cruz de La Sierra e La Paz.“O público brasileiro é muito exigente, se preocupa muito com o modelo da aeronave e temos que levar isso em conta. Temos que considerar que muitos aeroportos não conseguem encaixar novos voos”, explica o diretor regional para o Brasil, Victor Palenque. Rio de Janeiro e Campo Grande estão nos planos da companhia.