Mór: “entrada da Ryanair em Lisboa é equívoco”
A entrada da Ryanair, como de outras low cost, no Aeroporto de Lisboa “é um grande equívoco”, defende o vice-presidente executivo da Tap, Luiz da Gama Mór, argumentando que a possibilidade de o aeroporto
Notícia do Presstur, parceiro do Portal PANROTAS em Portugal
A entrada da Ryanair, como de outras low cost, no Aeroporto de Lisboa “é um grande equívoco”, defende o vice-presidente executivo da Tap, Luiz da Gama Mór, argumentando que a possibilidade de o aeroporto crescer seria encontrar “uma infraestrutura secundária” para essas companhias, o que assim fica “mais difícil”.
“Face às dificuldades de se construir o novo aeroporto, a garantia de sobrevida do atual seria encontrar, para já, uma infraestrutura secundária para as LCC. Essa possibilidade fica agora muito difícil porque nenhuma companhia pode ser obrigada a sair do aeroporto central”, disse ele em entrevista ao jornal interno da companhia. O VP comenta ainda que “não se conhece qualquer experiência de um aeroporto intercontinental que conviva com uma invasão de LCC [do inglês para low cost carriers]”, salientando que “com um aeroporto intercontinental, Lisboa dá a Portugal uma centralidade geográfica no espaço lusófono, mas também na relação com as Américas”.
Luiz Mór, por fim, comenta que o crescimento do Aeroporto de Lisboa “tem sido conseguido pela Tap, que tem crescido acima da média do aeroporto”, enquanto o aumento das low cost, segundo defende, tem sido de “substituição”, porque “outras companhias tradicionais estão a sair ou reduzir a sua expressão”.
A entrada da Ryanair, como de outras low cost, no Aeroporto de Lisboa “é um grande equívoco”, defende o vice-presidente executivo da Tap, Luiz da Gama Mór, argumentando que a possibilidade de o aeroporto crescer seria encontrar “uma infraestrutura secundária” para essas companhias, o que assim fica “mais difícil”.
“Face às dificuldades de se construir o novo aeroporto, a garantia de sobrevida do atual seria encontrar, para já, uma infraestrutura secundária para as LCC. Essa possibilidade fica agora muito difícil porque nenhuma companhia pode ser obrigada a sair do aeroporto central”, disse ele em entrevista ao jornal interno da companhia. O VP comenta ainda que “não se conhece qualquer experiência de um aeroporto intercontinental que conviva com uma invasão de LCC [do inglês para low cost carriers]”, salientando que “com um aeroporto intercontinental, Lisboa dá a Portugal uma centralidade geográfica no espaço lusófono, mas também na relação com as Américas”.
Luiz Mór, por fim, comenta que o crescimento do Aeroporto de Lisboa “tem sido conseguido pela Tap, que tem crescido acima da média do aeroporto”, enquanto o aumento das low cost, segundo defende, tem sido de “substituição”, porque “outras companhias tradicionais estão a sair ou reduzir a sua expressão”.