Aéreo é o responsável por alta dos preços ao consumidor
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE, apresentou variação de 0,35% - 11 pontos percentuais ao registrado em agosto. No acumulado do ano, o índice é de 3,79
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE, apresentou variação de 0,35% - 11 pontos percentuais ao registrado em agosto. No acumulado do ano, o índice é de 3,79%. Como comparação, nos nove primeiros meses de 2012, era 3,77%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados (alimentação e bebidas; habitação; artigos de residência; vestuário; transportes; saúde e cuidados pessoas; despesas pessoais; educação; e comunicação), o transporte foi o que apresentou maior forte aceleração, passando de –0,06% para 0,44 %, sendo as passagens aéreas as principais responsáveis por esse impacto. As tarifas da aviação comercial tiveram alta de 16,9% em setembro.
Para a Abear, a alta das tarifas aéreas se justificam pela valorização do dólar nos últimos meses. “Não é possível manter a trajetória de redução das tarifas no Brasil, que fez com que os preços caíssem 43% entre 2002 e 2012”, diz o comunicado da entidade. No entanto, segundo o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, as companhias aéreas fizeram a “lição de casa”.
“As empresas trocaram aeronaves por outras mais modernas que consomem menos combustível, aprimorando procedimentos e melhorando a gestão. Mas essas medidas chegaram ao limite”, diz Sanovicz. “Dependemos agora de ações que estão sob a responsabilidade de outros atores, essencialmente na esfera governamental, para mudar a situação de importantes itens de pressão, como a pesada tributação do setor e o preço do combustível, que é de saída 20% mais caro que a média mundial”, completa.
Ainda de acordo com a Abear, dois elementos são obstáculos à continuidade da expansão do transporte aéreo e à continuidade da redução dos preços: o querosene de aviação e os tributos. “O combustível responde por até 40% das despesas, é reajustado regularmente pela Petrobras, tem uma complexa fórmula de precificação referenciada pelo mercado internacional (portanto dolarizada), e é vendido como se fosse importado, apesar de mais de 80% dele ser produzido no Brasil”, conclui o documento da entidade.
O IPCA se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além de Brasília e do município de Goiânia. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de agosto a 30 de setembro de 2013 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de julho a 28 de agosto de 2013 (base).
Leia mais sobre a competitividade na aviação nacional.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados (alimentação e bebidas; habitação; artigos de residência; vestuário; transportes; saúde e cuidados pessoas; despesas pessoais; educação; e comunicação), o transporte foi o que apresentou maior forte aceleração, passando de –0,06% para 0,44 %, sendo as passagens aéreas as principais responsáveis por esse impacto. As tarifas da aviação comercial tiveram alta de 16,9% em setembro.
Para a Abear, a alta das tarifas aéreas se justificam pela valorização do dólar nos últimos meses. “Não é possível manter a trajetória de redução das tarifas no Brasil, que fez com que os preços caíssem 43% entre 2002 e 2012”, diz o comunicado da entidade. No entanto, segundo o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, as companhias aéreas fizeram a “lição de casa”.
“As empresas trocaram aeronaves por outras mais modernas que consomem menos combustível, aprimorando procedimentos e melhorando a gestão. Mas essas medidas chegaram ao limite”, diz Sanovicz. “Dependemos agora de ações que estão sob a responsabilidade de outros atores, essencialmente na esfera governamental, para mudar a situação de importantes itens de pressão, como a pesada tributação do setor e o preço do combustível, que é de saída 20% mais caro que a média mundial”, completa.
Ainda de acordo com a Abear, dois elementos são obstáculos à continuidade da expansão do transporte aéreo e à continuidade da redução dos preços: o querosene de aviação e os tributos. “O combustível responde por até 40% das despesas, é reajustado regularmente pela Petrobras, tem uma complexa fórmula de precificação referenciada pelo mercado internacional (portanto dolarizada), e é vendido como se fosse importado, apesar de mais de 80% dele ser produzido no Brasil”, conclui o documento da entidade.
O IPCA se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além de Brasília e do município de Goiânia. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de agosto a 30 de setembro de 2013 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de julho a 28 de agosto de 2013 (base).
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