Iata aponta áreas que ameaçam expansão da aviação
O CEO da Iata, Tony Tyler, apontou quatro áreas que colocam em risco a expansão da aviação civil, durante discurso no Wings Club Nova York, fórum que reúne profissionais do setor, ontem.
O CEO da Iata, Tony Tyler, apontou quatro áreas que colocam em risco a expansão da aviação civil, durante discurso no Wings Club Nova York, fórum que reúne profissionais do setor, ontem. “As companhias aéreas são os sistema de trânsito na economia globalizada, tendo transformado o comércio tão drasticamente quanto foi a transformação dos Estados Unidos com os automóveis”, comparou. “Mas nossa capacidade de acompanhar a expansão da demanda está ameaçada e nosso principal desafio vem de governos e suas regulamentações”, disse.
“Sei que isso é uma questão global, mas é realmente estranho ver que nos Estados Unidos, onde a aviação nasceu e que lidera a liberalização doméstica e internacional do transporte aéreo, estejamos dando passos para trás”, completou. “Aparentemente, os legisladores em Washington não confiam mais na mão invisível do mercado para manter a competitividade, com resultados que não são ruins apenas para as empresas aéreas, mas também para os passageiros”, completou.
Quatro áreas
Regulamentação, distribuição, fortalecimento e impostos foram as quatro áreas em risco, segundo Tyler. Sobre a primeira, ele destacou que a desregulamentação é necessária para que as tarifas evoluam segundo a demanda. “Mas os reguladores parecem querer impor ao setor aéreo um padrão diferente de negócio dos demais meios de transportes”, alertou. Em relação à distribuição, o CEO da Iata falou do risco do Departamento de Transportes Americano querer regular como e onde as ancillaries das empresas aéreas serão apresentadas. “A Iata está desenvolvendo uma solução XML para ajudar o processo de transparência entre agências de viagens e companhias aéreas”, disse.
Em relação ao fortalecimento das empresas aéreas, Tyler destacou apenas que a aviação deve ser tratada como outros setores e lembrou a decisão do Departamento de Justiça dos EUA, contrária à fusão da American Airlines e US Airways. “Os argumentos utilizados são falhos e nada persuasivos”, disse. Sobre as taxas aplicadas à aviação, Tyler destacou os altos índices pagos – e criticou o não retorno dos mesmos em investimentos de infraestrutura. “Taxas e impostos representam algo em trono de 20% do preço médio de uma passagem aérea doméstica nos EUA e vemos os órgãos administradores com propostas para o ano fiscal de 2014 de aumento de impostos e criação de novas taxas, encarecendo em bilhões o custo das viagens”, disse.
“Sei que isso é uma questão global, mas é realmente estranho ver que nos Estados Unidos, onde a aviação nasceu e que lidera a liberalização doméstica e internacional do transporte aéreo, estejamos dando passos para trás”, completou. “Aparentemente, os legisladores em Washington não confiam mais na mão invisível do mercado para manter a competitividade, com resultados que não são ruins apenas para as empresas aéreas, mas também para os passageiros”, completou.
Quatro áreas
Regulamentação, distribuição, fortalecimento e impostos foram as quatro áreas em risco, segundo Tyler. Sobre a primeira, ele destacou que a desregulamentação é necessária para que as tarifas evoluam segundo a demanda. “Mas os reguladores parecem querer impor ao setor aéreo um padrão diferente de negócio dos demais meios de transportes”, alertou. Em relação à distribuição, o CEO da Iata falou do risco do Departamento de Transportes Americano querer regular como e onde as ancillaries das empresas aéreas serão apresentadas. “A Iata está desenvolvendo uma solução XML para ajudar o processo de transparência entre agências de viagens e companhias aéreas”, disse.
Em relação ao fortalecimento das empresas aéreas, Tyler destacou apenas que a aviação deve ser tratada como outros setores e lembrou a decisão do Departamento de Justiça dos EUA, contrária à fusão da American Airlines e US Airways. “Os argumentos utilizados são falhos e nada persuasivos”, disse. Sobre as taxas aplicadas à aviação, Tyler destacou os altos índices pagos – e criticou o não retorno dos mesmos em investimentos de infraestrutura. “Taxas e impostos representam algo em trono de 20% do preço médio de uma passagem aérea doméstica nos EUA e vemos os órgãos administradores com propostas para o ano fiscal de 2014 de aumento de impostos e criação de novas taxas, encarecendo em bilhões o custo das viagens”, disse.