Savia Reis   |   22/08/2013 18:01

Redução de ICMS faz consumo de QAV aumentar no DF

No Distrito Federal, onde a alíquota de ICMS para o combustível de aviação foi reduzida de 25% para 12% - medida aplicada no início de abril -, houve uma adição de 56 novos voos. Com isso, de acordo com os dados divulgados hoje

No Distrito Federal, onde a alíquota de ICMS para o combustível de aviação foi reduzida de 25% para 12% - medida aplicada no início de abril -, houve uma adição de 56 novos voos. Com isso, de acordo com os dados divulgados hoje pela Secretaria da Fazenda do Distrito Federal, o consumo de querosene pela aviação comercial subiu 24% entre maio e junho deste ano, em relação ao mesmo período de 2012. “A decisão tem impacto direto na competitividade do Aeroporto Juscelino Kubitschek, além de refletir no número de voos recebidos por Brasília. Isso favorece não só a unidade, mas o desenvolvimento de toda a região ao gerar mais oportunidades de negócio, trabalho e renda para o Distrito Federal”, explica o secretário da Fazenda do DF, Adonias Santiago.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o consumo de querosene no Distrito Federal aumentou de 32,317 m³ em maio de 2012 para 40.488 m³ no mesmo mês, em 2013. Já em junho, a utilização do combustível subiu de 34.129 m³ para 41.932 m³ em 2013. “Em pouco mais de 120 dias, o JK ganhou novas conexões nacionais e internacionais que impactam o setor de hotelaria, comércio, indústria, exportação e importação, negócios, turismo. Do ponto de vista econômico e social, foi positiva a iniciativa do governador”, explicou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. Nesta semana, a Abear entregou documento à Secretaria de Aviação Civil com demandas, entre elas a criação de uma alíquota de ICMS única para o País no querosene de aviação, sugerida em 6%.

Aeroporto JK
Segundo dados da concessionária responsável pela administração do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek, Inframérica, em 2012 o terminal teve 188,5 mil pousos e decolagens, numa média de 15,7 mil pousos e decolagens por mês – sendo 97,2% voos domésticos e 2,8% internacionais. No período, foram 15,8 milhões de passageiros, com a média diária de 43,3 mil – 30,4% embarques, 27,1% desembarques e 42,5% de conexão. O aeroporto está em reforma e até a Copa do Mundo receberá recursos de R$ 900 milhões.

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