Brasil deve comprar 1.100 jatos até 2031, diz Airbus
Nos próximos 20 anos, as companhias aéreas do Brasil deverão comprar 1.100 novos jatos para atender ao crescimento da demanda de passageiros. A estimativa é do mais recente estudo da Airbus – Previsão de Mercado Global 2012-2031
Nos próximos 20 anos, as companhias aéreas do Brasil deverão comprar 1.100 novos jatos para atender ao crescimento da demanda de passageiros. A estimativa é do mais recente estudo da Airbus – Previsão de Mercado Global 2012-2031 –, que foi apresentada hoje, em São Paulo, pelo vice-presidente executivo da empresa para América Latina e Caribe, Rafael Alonso (foto). O valor de mercado é superior a US$ 160 bilhões.
Desse total, a Airbus quer abocanhar no Brasil “no mínimo”, assegura Alonso, o que a fabricante europeia detém hoje de participação na frota operante da América Latina, que é de 47%. “Para 2013 e 2014, esse share deve crescer para, respectivamente, 50% e 52%”, afirma o executivo.
Ainda de acordo com o estudo, desses 1.100 novos jatos, 700 seriam de corredor único, 310 de dois corredores e 50 de grande porte para longas distâncias, como o A380, por exemplo.
Assim como em estudos de anos anteriores, o crescimento da classe média, da geração de empregos e do número de passageiros é apontado como fator crucial para essa estimativa de compra de novas aeronaves, tanto para o mercado doméstico quanto para o internacional.
PRESENÇA DE PESO
No caso do fluxo internacional, de acordo com o estudo da Airbus, o Brasil é responsável por 38% do tráfego de longa distância na América Latina - líder área. “Desse total, Guarulhos produz 26%, Galeão, 10% e Brasília, 2%”, diz Alonso.
E a região do Caribe e da América Central foi a que mais cresceu, em termos de tráfego desde o Brasil, nos últimos anos. “O índice chega a 486%”, finaliza o executivo.
Desse total, a Airbus quer abocanhar no Brasil “no mínimo”, assegura Alonso, o que a fabricante europeia detém hoje de participação na frota operante da América Latina, que é de 47%. “Para 2013 e 2014, esse share deve crescer para, respectivamente, 50% e 52%”, afirma o executivo.
Ainda de acordo com o estudo, desses 1.100 novos jatos, 700 seriam de corredor único, 310 de dois corredores e 50 de grande porte para longas distâncias, como o A380, por exemplo.
Assim como em estudos de anos anteriores, o crescimento da classe média, da geração de empregos e do número de passageiros é apontado como fator crucial para essa estimativa de compra de novas aeronaves, tanto para o mercado doméstico quanto para o internacional.
PRESENÇA DE PESO
No caso do fluxo internacional, de acordo com o estudo da Airbus, o Brasil é responsável por 38% do tráfego de longa distância na América Latina - líder área. “Desse total, Guarulhos produz 26%, Galeão, 10% e Brasília, 2%”, diz Alonso.
E a região do Caribe e da América Central foi a que mais cresceu, em termos de tráfego desde o Brasil, nos últimos anos. “O índice chega a 486%”, finaliza o executivo.