Maria Izabel Reigada   |   20/11/2012 17:19

Alta comemora recorde de 4 anos sem acidentes fatais

Mais esforços para garantir a segurança operacional das companhias aéreas na América Latina foi a bandeira mais defendida no nono Fórum de Líderes de Companhias Aéreas, realizado dentro da 32a edição da Assembleia Geral Anual da Alta, na Cidade do Panamá.

Mais esforços para garantir a segurança operacional das companhias aéreas na América Latina foi a bandeira mais defendida no nono Fórum de Líderes de Companhias Aéreas, realizado dentro da 32a edição da Assembleia Geral Anual da Alta, na Cidade do Panamá. Encerrados ontem, os eventos promovidos pela Associação Latino-americana de Transporte Aéreo (Alta) destacam que, embora a associação se orgulhe de completar quatro anos sem acidentes fatais - índice apontado como recorde, é preciso ampliar os esforços pela segurança operacional das empresas aéreas da região.

Segundo o presidente da Alta, Roberto Kriete, que também é chairman da Avianca Taca, a associação trabalhará junto aos governos da região para que seja estabelecido o certificado IOSA (Auditoria de Segurança Operacional Iata) como requisito para as empresas da região. Segundo ele, as companhia aéreas com certificado IAOSA na América Latina têm taxa de acidentes quatro vezes menor que a das empresas aéreas desprovidas da certificação. Além disso, Kriete também defendeu que a Iata e a Flight Safety Foundation trabalhem conjuntamente na criação de um programa semelhante ao IOSA para empresas aéreas que operam aviões menores, hoje não elegíveis nessa certificação.

Outro tema central da assembleia da Alta foi a infraestrutura aeroportuária. Segundo a associação, um em cada três voos operados na região decolam de aeroportos congestionados. O controle do tráfego aéreo também foi apontado como “desafio” na América Latina e Caribe. A assembleia serviu ainda para a reeleição do Comitê Executivo atual da Alta, que administrará no período 2012-2013. A Alta estima que as companhias aéreas que integram a associação transportarão até o final deste ano um total de 149 milhões de pessoas, dez milhões a mais que no ano passado.

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