Rhaiane Sodré   |   03/07/2012 14:10

Emirates leva 22 mil pax do Rio para Dubai em 6 meses

A Emirates completa seis meses de operação no Rio de Janeiro divulgando resultados conquistados. O voo Dubai - Rio - Buenos Aires registrou a ocupação média de 75%, com

A Emirates completa seis meses de operação no Rio de Janeiro divulgando resultados conquistados. O voo Dubai - Rio - Buenos Aires registrou a ocupação média de 75%, com o perfil de passageiros dividido entre lazer e corporativo.

A frequencia diária fez com que 22 mil pessoas fossem transportadas para Dubai, e 19 mil para Buenos Aires. O setor de cargas também gerou saldo positivo para a aérea. "O Rio não possui muita demanda, mas transportamos 706 mil toneladas de cargas, o que equivale a aproximadamente quatro toneladas por voo. É possível crescer, pois temos a possibilidade de transportar de 10 mil a 12 mil toneladas", explicou o diretor geral da Emirates no Brasil, Ralf Aasmann.

A China e a Índia foram apontadas como as duas nações que mais emitiu passageiros para o Brasil. Em contrapartida, do Rio foram transportados mais pessoas para a Ásia, com destaque para Cingapura, Seul e Tóquio. "A Emirates está muito satisfeita com o voo do Rio, mas temos que desenvolver ainda mais o mercado. Com mais concorrentes no destino, a operação torna mais divertida e, consequentemente, difícil", ressaltou Aasmann.

A bordo de um Boeing 777-300ER, com oito suítes privadas na primeira classe, 42 assentos reclináveis na classe executiva e 304 assentos na classe econômica, o voo EK-247 parte de Dubai diariamente às 7h05 e chega ao Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim-Galeão às 15h37. Ele decola do Rio às 17h23 e chega ao Aeroporto Internacional Ministro Pistarini, Buenos Aires (Ezeiza), em Buenos Aires, às 19h30. De lá, o voo EK-248 sai às 21h30 e chega ao Rio à 1h23 do dia seguinte. A aeronave parte da capital fluminense às 3h10 e conclui a viagem em Dubai às 22h53.

A380 NO BRASIL
"Temos conversado com autoridades brasileiras para operar com o Airbus A380 no País, mas existem restrições feitas pelos dois lados. A Infraero permitiu a operação, mas precisamos que a infraestrutura dos aeroportos melhore. São Paulo, por exemplo, precisa de um totalmente novo, e no Rio é fundamental que o plano de expansão seja feito por completo. Para operar um A380 também é preciso ter demanda, e a atual não justificaria", finalizou o executivo.

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