Infraestrutura inibe ampliação de malha aérea
O crescimento econômico e a ascenção da classe media têm impactado de forma positiva a venda de passagens aéreas no Brasil
O crescimento econômico e a ascenção da classe media têm impactado de forma positiva a venda de passagens aéreas no Brasil. De acordo com Eduardo Munhós de Campos, diretor da Aviação Comercial para América Latina e Caribe da Embraer, o transporte aéreo cresceu 13% nos últimos anos, enquanto no mundo todo, o crescimento médio foi de 5%. "Em 2014, a projeção é de que o Brasil será o terceiro mercado aéreo do mundo, com 110 milhões de passageiros", afirmou Munhós, durante o Congresso Abetar 2011, realizado hoje, 8, na sede da Confederação Nacional dos Transportes, em Brasília.
O crescimento da demanda deu origem a novas companhias aéreas, que atendem cidades de médio porte, como a Passaredo, Trip e Azul. "Todas as empresas que atendem esses aeroportos de mercado de média densidade têm uma taxa de crescimento que impressiona, e é preciso que se invista na infraestrutura", afirma Munhós.
Apesar da investida das novas companhias aéreas, houve uma queda de 15% na quantidade de cidades atendidas. Em 2000 eram atendidas 157 cidades, e atualmente são apenas 142. De acordo com Jorge Alberto Vianna, vice presidente da Passaredo, a demanda da população em cidades como Carajás, Barreiras e Ribeirão Preto tem crescido e as empresas que operam nessas cidades estão preparadas para investir na ampliação das operações, porém, a infraestrutura precária dos aeroportos tem inibido a expansão nas cidades de média densidade. "Já tivemos que cancelar quatro operações na mesma semana, por falta de condições de voo. Existem aeroportos que falta muro, são muito próximos da comunidade local, podendo ocorrer acidentes por invasão da pista de decolagem", afirmou Vianna.
O crescimento da demanda deu origem a novas companhias aéreas, que atendem cidades de médio porte, como a Passaredo, Trip e Azul. "Todas as empresas que atendem esses aeroportos de mercado de média densidade têm uma taxa de crescimento que impressiona, e é preciso que se invista na infraestrutura", afirma Munhós.
Apesar da investida das novas companhias aéreas, houve uma queda de 15% na quantidade de cidades atendidas. Em 2000 eram atendidas 157 cidades, e atualmente são apenas 142. De acordo com Jorge Alberto Vianna, vice presidente da Passaredo, a demanda da população em cidades como Carajás, Barreiras e Ribeirão Preto tem crescido e as empresas que operam nessas cidades estão preparadas para investir na ampliação das operações, porém, a infraestrutura precária dos aeroportos tem inibido a expansão nas cidades de média densidade. "Já tivemos que cancelar quatro operações na mesma semana, por falta de condições de voo. Existem aeroportos que falta muro, são muito próximos da comunidade local, podendo ocorrer acidentes por invasão da pista de decolagem", afirmou Vianna.