Tarifas provocam bate-boca entre deputados e aéreas
O deputado César Halum (PPS/TO) provocou risos no plenário da Comissão de Turismo e Desporto, na Câmara Federal, ao relatar suas experiências com as companhias aéreas.
O deputado César Halum (PPS-TO) provocou risos no plenário da Comissão de Turismo e Desporto, na Câmara Federal, ao relatar suas experiências com as companhias aéreas durante audiência com as mesmas. “Já fui expulso da cadeira conforto, que não é conforto; é saída de emergência. E se terei que operar a saída, a companhia é que tem que me pagar para sentar ali”, afirmou.
Em seguida, o parlamentar pediu explicações para a Tam sobre um bilhete promocional que comprou e, que, por não ter utilizado a ida, também lhe foi negado o direito de usar a volta. “Tive que comprar uma nova passagem de volta e nem abateram o valor que já tinha pago”, contou.
A explicação do vice-presidente comercial e de Alianças da Tam, Paulo Castello Branco, de que a tarifa promocional envolveria as duas pernas e, portanto, não tendo sido utilizado um dos trechos, haveria um descumprimento das regras para obtenção do desconto, provocou o descontentamento por parte dos parlamentares.
“Isso é roubo. A Anac não existe, Infraero não existe”, acusou José Carlos Leão de Araújo (PDT-BA), que mostrou andar com trena para mostrar que mede os espaços entre as cadeiras. “Qualquer hora vamos ter que viajar em pé, com o cinto no pescoço. Essa cadeira conforto é outro absurdo”, reclamou.
Para o deputado Renan Filho (PMDB-AL) as promoções são uma “pegadinha”. “As políticas tarifárias precisam ser mais simples e confiáveis”, disse o deputado, que ainda queixou-se da dificuldade dos consumidores de resgatarem suas milhagens e da falta, sendo reiterado por muitos outros parlamentares.
“O uso da milhagem depende da disponibilidade dos voos. Como a demanda está aquecida, a dificuldade acontece. Mas as regras estão divulgadas. Não posso é deixar de embarcar um passageiro que paga R$ 15 a 16 mil por uma primeira classe para os Estados Unidos, para atender um cliente de milhagem, que somando seus gastos, não chega a R$ 3 mil”, afirmou Branco.
”Então o senhor está dizendo que o seu cliente fidelidade não é importante?”, rebateu o deputado Renan Filho, causando polêmica.
AMEAÇA DE CPI
O Deputado Francisco Escórcio (PMDB/MA) disse ter mais de 100 assinaturas para abrir uma CPI das companhias aéreas que, segundo ele, seria um “remédio mais duro”. “Se essa reunião não tiver efeito prático, vou levar isso adiante. Vou esperar pelo resultado prático.”
“A omissão é do governo é da Infraero, é da Anac. Esses órgãos estão mais a serviço das empresas que do consumidor”, acusou o deputado Moreira Mendes (PPS/RO), um dos autores do requerimento para a audiência.
Em seguida, o parlamentar pediu explicações para a Tam sobre um bilhete promocional que comprou e, que, por não ter utilizado a ida, também lhe foi negado o direito de usar a volta. “Tive que comprar uma nova passagem de volta e nem abateram o valor que já tinha pago”, contou.
A explicação do vice-presidente comercial e de Alianças da Tam, Paulo Castello Branco, de que a tarifa promocional envolveria as duas pernas e, portanto, não tendo sido utilizado um dos trechos, haveria um descumprimento das regras para obtenção do desconto, provocou o descontentamento por parte dos parlamentares.
“Isso é roubo. A Anac não existe, Infraero não existe”, acusou José Carlos Leão de Araújo (PDT-BA), que mostrou andar com trena para mostrar que mede os espaços entre as cadeiras. “Qualquer hora vamos ter que viajar em pé, com o cinto no pescoço. Essa cadeira conforto é outro absurdo”, reclamou.
Para o deputado Renan Filho (PMDB-AL) as promoções são uma “pegadinha”. “As políticas tarifárias precisam ser mais simples e confiáveis”, disse o deputado, que ainda queixou-se da dificuldade dos consumidores de resgatarem suas milhagens e da falta, sendo reiterado por muitos outros parlamentares.
“O uso da milhagem depende da disponibilidade dos voos. Como a demanda está aquecida, a dificuldade acontece. Mas as regras estão divulgadas. Não posso é deixar de embarcar um passageiro que paga R$ 15 a 16 mil por uma primeira classe para os Estados Unidos, para atender um cliente de milhagem, que somando seus gastos, não chega a R$ 3 mil”, afirmou Branco.
”Então o senhor está dizendo que o seu cliente fidelidade não é importante?”, rebateu o deputado Renan Filho, causando polêmica.
AMEAÇA DE CPI
O Deputado Francisco Escórcio (PMDB/MA) disse ter mais de 100 assinaturas para abrir uma CPI das companhias aéreas que, segundo ele, seria um “remédio mais duro”. “Se essa reunião não tiver efeito prático, vou levar isso adiante. Vou esperar pelo resultado prático.”
“A omissão é do governo é da Infraero, é da Anac. Esses órgãos estão mais a serviço das empresas que do consumidor”, acusou o deputado Moreira Mendes (PPS/RO), um dos autores do requerimento para a audiência.