Tam estuda participação em privatização dos aeroportos
O vice-presidente comercial e de Alianças da Tam, Paulo Castello Branco, revelou que a Tam está estudando a possibilidade de participar da licitação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante
O vice-presidente comercial e de Alianças da Tam, Paulo Castello Branco, revelou que a Tam está estudando a possibilidade de participar da licitação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte – um dos primeiros modelos de concessão à iniciativa privada de um aeroporto brasileiro, com edital já lançado.
“Nós estamos estudando nesta semana o edital. Vamos analisar o investimento para ver se, dentro de uma demanda de passageiros, se faz sentido esse investimento”, revelou Branco ao final da audiência pública que discutiu ontem (quarta-feira, dia 18) a situação das companhias aéreas, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Segundo ele, a empresa ainda não tem um posicionamento definido quanto à participação na gestão aeroportuária, mas não descarta a possibilidade. A Tam, segundo o executivo, tem acompanhado as movimentações do governo que tem sinalizado ao mercado que dará “um choque de gestão na Infraero”, mas ainda falta a definição do modelo que será utilizado.
De acordo com a Anac, no caso de privatização dos aeroportos, as companhias aéreas não poderão ter mais que 10% de capital, justamente para evitar a concentração de slots de uma determinada companhia que eventualmente tenha a gestão do aeroporto. “Nós temos interesse em examinar essa situação. Mas precisamos saber qual será o modelo para saber se vamos investir ou não”, disse Branco.
BRASIL NÃO TEM LOW COST
Para ele, a concorrência entre os aeroportos beneficiaria o surgimento, no Brasil, de empresas verdadeiramente de low cost, que atuam no mercado vendendo tarifas mais baratas.
“Eu recebo na Tam de sete a dez presidentes de aeroportos no Exterior oferecendo o aeroporto. Se você tem concorrência, o aeroporto tem interesse em atrair nós, operadores de aviação, oferecendo tarifas mais baixas, criando melhores condições.”
As companhias brasileiras que praticam preços mais baixos, na avaliação do vice-presidente da Tam, não podem se caracterizar como low cost, como auto denominou o vice-presidente de Operações da Webjet, Júlio Perotti, durante a audiência.
“As tarifas estão cada vez mais próximas porque os custos das empresas são muito semelhantes. O que eu pago de gasolina no aeroporto de Congonhas é o mesmo que a Gol paga. O que eu pago de tarifas aeroportuárias no aeroporto de Brasília, a Webjet paga e a Azul também. As empresas não têm uma margem de manobra como se tem no Exterior. O que você tem empresas com tarifas mais baixas, apontando para um modelo low cost, mas cobrando por todos os serviços adicionais.”
“Nós estamos estudando nesta semana o edital. Vamos analisar o investimento para ver se, dentro de uma demanda de passageiros, se faz sentido esse investimento”, revelou Branco ao final da audiência pública que discutiu ontem (quarta-feira, dia 18) a situação das companhias aéreas, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Segundo ele, a empresa ainda não tem um posicionamento definido quanto à participação na gestão aeroportuária, mas não descarta a possibilidade. A Tam, segundo o executivo, tem acompanhado as movimentações do governo que tem sinalizado ao mercado que dará “um choque de gestão na Infraero”, mas ainda falta a definição do modelo que será utilizado.
De acordo com a Anac, no caso de privatização dos aeroportos, as companhias aéreas não poderão ter mais que 10% de capital, justamente para evitar a concentração de slots de uma determinada companhia que eventualmente tenha a gestão do aeroporto. “Nós temos interesse em examinar essa situação. Mas precisamos saber qual será o modelo para saber se vamos investir ou não”, disse Branco.
BRASIL NÃO TEM LOW COST
Para ele, a concorrência entre os aeroportos beneficiaria o surgimento, no Brasil, de empresas verdadeiramente de low cost, que atuam no mercado vendendo tarifas mais baratas.
“Eu recebo na Tam de sete a dez presidentes de aeroportos no Exterior oferecendo o aeroporto. Se você tem concorrência, o aeroporto tem interesse em atrair nós, operadores de aviação, oferecendo tarifas mais baixas, criando melhores condições.”
As companhias brasileiras que praticam preços mais baixos, na avaliação do vice-presidente da Tam, não podem se caracterizar como low cost, como auto denominou o vice-presidente de Operações da Webjet, Júlio Perotti, durante a audiência.
“As tarifas estão cada vez mais próximas porque os custos das empresas são muito semelhantes. O que eu pago de gasolina no aeroporto de Congonhas é o mesmo que a Gol paga. O que eu pago de tarifas aeroportuárias no aeroporto de Brasília, a Webjet paga e a Azul também. As empresas não têm uma margem de manobra como se tem no Exterior. O que você tem empresas com tarifas mais baixas, apontando para um modelo low cost, mas cobrando por todos os serviços adicionais.”