CEO da Singapore explica "por que Brasil"
O CEO da Singapore Airlines, Goh Choon Phong (a que todos se referem como Mr. Goh, pronunciando-se "Gou"), está no Brasil para o lançamento do voo entre São Paulo e Cingapura, com escala em Barcelona, iniciado esta semana (dia 28). São três frequências por semana, com o Boeing 777-300
O CEO da Singapore Airlines, Goh Choon Phong (a que todos se referem como Mr. Goh, pronunciando-se "Gou"), está no Brasil para o lançamento do voo entre São Paulo e Cingapura, com escala em Barcelona, iniciado esta semana (dia 28). São três frequências por semana, com o Boeing 777-300, com três classes.
POR QUE BARCELONA, POR QUE BRASIL?
Goh recebe esta noite os líderes do setor para um jantar no Grand Hyatt São Paulo, mas concedeu uma entrevista hoje à tarde, no mesmo hotel. Segundo ele, o Brasil era um desejo de mais de 20 anos da companhia aérea, considerada uma das melhores do mundo, mas só entrou nos planos concretos agora, porque foi apenas no final de 2010 que a empresa obteve a permissão de voo para o Brasil a partir de Barcelona, na Espanha. "Queríamos operar do Brasil para Cingapura, com apenas uma escala. Por isso nunca consideramos os Estados Unidos", explicou o CEO. De acordo com ele, o bom momento econômico, o potencial de negócios e turismo entre os dois países e as atrações de ambos para o turismo de lazer são motivos mais que suficientes para o investimento.
MESMA AERONAVE
Os voos sairão na madrugada e chegarão no final da tarde, fugindo dos horários de pico do Aeroporto de Guarulhos. O voo de ida tem duração de 24h15, incluindo 70 minutos de parada em Barcelona, onde os passageiros podem sair da aeronave para "esticar as pernas". "Esse é outro diferencial, usamos a mesma aeronave, não havendo necessidade de mudança de equipamento ou transfer de bagagem", explica Goh. Na volta, o percurso é feito em cerca de 26 horas, com o mesmo tempo de parada em Barcelona.
CAMA DIFERENTE
Os convidados desta noite poderão checar as poltronas das três classes do 777, com a executiva e a primeira surpreendendo pela forma como viram cama. Em vez de um sistema eletrônico em que a poltrona desliza, o colchão está dobrado e basta puxá-lo do encosto para que se forme uma cama que encaixa na poltrona da frente. O passageiro dorme em uma diagonal, com direito a edredon, lençol, travesseiros grandes e pijama. O kit entregue é Givanchy, incluindo na econômica, e outro diferencial da executiva é a disposição 1-2-1, assim, ninguém tem de pular o passageiro do lado no meio da noite.
PLANOS
O CEO da Singapore espera chegar a uma média de ocupação de 80% em breve, para pensar em voo diário e novos destinos, como o Rio de Janeiro. Este é o primeiro voo da Singapore na América do Sul e o primeiro de uma companhia do Sudeste Asiático. Ele também confirmou o interesse em ter um code-share com a Tam, com quem já tem acordo para o transporte de passageiros dentro do Brasil e da América do Sul.
EQUIPE
Além de Goh Choon Phong, também está no Brasil C.W. Foo, vice-presidente Américas, baseado em Los Angeles. No Brasil o comando é de TW Tang, que tem 12 funcionários no escritório em São Paulo, entre eles Marcos de Sousa, ex-Lufthansa (marcos_sousa@singaporeair.com.sg), e mais cinco no aeroporto. A companhia embarca no terminal 1 de Guarulhos e usa a sala vip da United Airlines.
Veja mais fotos no álbum anexo.
POR QUE BARCELONA, POR QUE BRASIL?
Goh recebe esta noite os líderes do setor para um jantar no Grand Hyatt São Paulo, mas concedeu uma entrevista hoje à tarde, no mesmo hotel. Segundo ele, o Brasil era um desejo de mais de 20 anos da companhia aérea, considerada uma das melhores do mundo, mas só entrou nos planos concretos agora, porque foi apenas no final de 2010 que a empresa obteve a permissão de voo para o Brasil a partir de Barcelona, na Espanha. "Queríamos operar do Brasil para Cingapura, com apenas uma escala. Por isso nunca consideramos os Estados Unidos", explicou o CEO. De acordo com ele, o bom momento econômico, o potencial de negócios e turismo entre os dois países e as atrações de ambos para o turismo de lazer são motivos mais que suficientes para o investimento.
MESMA AERONAVE
Os voos sairão na madrugada e chegarão no final da tarde, fugindo dos horários de pico do Aeroporto de Guarulhos. O voo de ida tem duração de 24h15, incluindo 70 minutos de parada em Barcelona, onde os passageiros podem sair da aeronave para "esticar as pernas". "Esse é outro diferencial, usamos a mesma aeronave, não havendo necessidade de mudança de equipamento ou transfer de bagagem", explica Goh. Na volta, o percurso é feito em cerca de 26 horas, com o mesmo tempo de parada em Barcelona.
CAMA DIFERENTE
Os convidados desta noite poderão checar as poltronas das três classes do 777, com a executiva e a primeira surpreendendo pela forma como viram cama. Em vez de um sistema eletrônico em que a poltrona desliza, o colchão está dobrado e basta puxá-lo do encosto para que se forme uma cama que encaixa na poltrona da frente. O passageiro dorme em uma diagonal, com direito a edredon, lençol, travesseiros grandes e pijama. O kit entregue é Givanchy, incluindo na econômica, e outro diferencial da executiva é a disposição 1-2-1, assim, ninguém tem de pular o passageiro do lado no meio da noite.
PLANOS
O CEO da Singapore espera chegar a uma média de ocupação de 80% em breve, para pensar em voo diário e novos destinos, como o Rio de Janeiro. Este é o primeiro voo da Singapore na América do Sul e o primeiro de uma companhia do Sudeste Asiático. Ele também confirmou o interesse em ter um code-share com a Tam, com quem já tem acordo para o transporte de passageiros dentro do Brasil e da América do Sul.
EQUIPE
Além de Goh Choon Phong, também está no Brasil C.W. Foo, vice-presidente Américas, baseado em Los Angeles. No Brasil o comando é de TW Tang, que tem 12 funcionários no escritório em São Paulo, entre eles Marcos de Sousa, ex-Lufthansa (marcos_sousa@singaporeair.com.sg), e mais cinco no aeroporto. A companhia embarca no terminal 1 de Guarulhos e usa a sala vip da United Airlines.
Veja mais fotos no álbum anexo.