Renê Castro   |   27/09/2010 11:35

Guarulhos vive manhã de caos e transtorno para paxs

O Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior do País, protagonizou hoje mais uma manhã complicada para o turista, comprovando a falta de infraestrutura atual para o crescimento fo fluxo de passageiros, especialmente internacionais.

O Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior do País, protagonizou hoje mais uma manhã complicada para o turista, comprovando a falta de infraestrutura atual para o crescimento fo fluxo de passageiros, especialmente internacionais.

Por volta das 6h, passageiros de oito voos desembarcaram simultaneamente no terminal, que não suportou, claro. As filas quilométricas resultaram em muito estresse para quem precisava fazer alguma conexão até o seu destino final. A alternativa foi pedir permissão para passar, o que nem sempre era possível, devido à irritação de algumas pessoas, inconformadas em não conseguir caminhar logo após saírem da aeronave.

No espaço destinado à checagem de passaportes, situação ainda pior. Enquanto profissionais da Embratur faziam uma pesquisa de procedência, passageiros se espremiam no chamado “caracol”, formado com o intuito de organizar os viajantes. Idosos e pessoas com necessidades especiais tiveram de ter muita paciência, já que não contavam com nenhuma facilidade.

Como se não bastasse a turbulência momentos depois de deixar o avião, o turista que conseguiu passar pela imigração viu na sala de retirada de bagagens uma cena de se lamentar: esteiras lotadas, malas espalhadas pelo chão, carrinhos sendo disputados, e muita, muita irritação. Calmaria somente por parte dos funcionários, indiferentes (ou acostumados) com a situação. Já no free shop, movimentação intensa e distribuição de sorrisos para quem ainda tinha prazer em fazer compras.

Ao sair do aeroporto, o desafio era encontrar táxi. Em mais uma fila de espera, passageiros escutam dos funcionários da empresa que às segundas-feiras pela manhã o número de carros é menor. Após horas de voo, o turista, em terra, só rezou para chegar em casa o quanto antes, afinal, depois de duas horas no aeroporto, ainda tinha o trânsito da capital paulista pela frente.

A pergunta da moda não poderia ser outra: como será em 2014, ano de Copa do Mundo e novas eleições presidenciais? Até o momento, o prognóstico não é dos melhores, já que hoje a situação já é grave. E a Infraero já ensaia o fechamento de 25% a 50% das operações de Guarulhos em 2011, devido às obras na pista do aeroporto.



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