Para Anac, governo deve subsidiar linhas, não empresas
Para o diretor da (Anac), Marcelo Guaranys, o órgão entende que uma forma de desenvolver o transporte aéreo no País, e principalmente as ligações regionais, seria o governo, ao invés de subsidiar empresas, subsidiar as linhas aéreas que apresentem interesses políticos.
BRASÍLIA - Para o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, o órgão entende que uma forma de desenvolver o transporte aéreo no País, e principalmente as ligações regionais, seria o governo, ao invés de subsidiar empresas, subsidiar as linhas aéreas que apresentem interesses políticos.
Segundo Guaranys, “as novas regras de liberdade para o setor podem ter um lado ruim, porque não protegem as empresas pequenas da concorrência, mas, por outro, dão solidez e fazem com que elas (as empresas) busquem mais eficiência e atendimento de novos mercados sem precisar que o governo proteja ou subsidie a aviação regional”. De acordo com o dirigente, ainda que esse subsídio fosse residual, “ele deveria ser aplicado na prestação de um serviço específico para uma linha com necessidades de desenvolvimento”, disse. “Mas isso ainda dependeria de uma lei específica”, finalizou.
Marcelo Guaranys participou da abertura do IV Congresso da Abetar, que segue até amanhã. Na ocasião, o presidente da entidade, Apostole Lazaro Chryssafidis, o Lack, falou sobre a questão do subsídio governamental para empresas aéreas regionais e disse que o setor não tem essa ânsia e que caminha com as próprias pernas, mas que exige contrapartidas do governo (leia mais).
Segundo Guaranys, “as novas regras de liberdade para o setor podem ter um lado ruim, porque não protegem as empresas pequenas da concorrência, mas, por outro, dão solidez e fazem com que elas (as empresas) busquem mais eficiência e atendimento de novos mercados sem precisar que o governo proteja ou subsidie a aviação regional”. De acordo com o dirigente, ainda que esse subsídio fosse residual, “ele deveria ser aplicado na prestação de um serviço específico para uma linha com necessidades de desenvolvimento”, disse. “Mas isso ainda dependeria de uma lei específica”, finalizou.
Marcelo Guaranys participou da abertura do IV Congresso da Abetar, que segue até amanhã. Na ocasião, o presidente da entidade, Apostole Lazaro Chryssafidis, o Lack, falou sobre a questão do subsídio governamental para empresas aéreas regionais e disse que o setor não tem essa ânsia e que caminha com as próprias pernas, mas que exige contrapartidas do governo (leia mais).