Anac e Snea debatem liberalização de tarifas em Gramado
Com debate que tratou da liberalização das tarifas aéreas, terminou agora o congresso que integra as atividades do Festival do Turismo de Gramado.
GRAMADO - Com debate que tratou da liberalização das tarifas aéreas, terminou agora o congresso que integra as atividades do Festival do Turismo de Gramado. O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), Márcio Mollo, assegurou que o sindicato não se opõem à liberalização, mas sim ao modelo adotado para a desregulamentação das tarifas nas rotas de longa distância. "No caso da liberalização na América Latina houve tempo de preparo. A liberalização das tarifas para os voos de longa distância foi praticamente imediata", comparou, referindo-se à portaria da Anac de abril último, que escalonou a liberalização completa no prazo de um ano, com conclusão no próximo mês de abril. "Quero apenas apontar algumas razões de por que somos contrários a esse modelo", continuou.
Alta carga tributária sobre as aéreas brasileiras, preço do querosene de aviação entre 5% e 10% mais caro no Brasil em relação aos principais mercados competidores e infraestrutura aeroportuária e aeronáutica inadequadas foram alguns dos argumentos mencionados por Mollo, que destacou ainda alguns dos impactos nocivos da liberalização tarifária para o turismo, na análise do Snea. "O emissivo internacional certamente crescerá com a redução imediata das tarifas, mas o turismo doméstico será fortemente prejudicado", alertou.
A presidente da Anac, Solange Vieira, apresentou dados da aviação em alguns mercados para mostrar os pontos positivos da liberalização. Segundo ela, a Anac atribui à liberalização das tarifas domésticas a possibilidade do surgimento da Gol. "E com a chegada dessa nova aérea, houve um salto no volume de passageiros transportados no País", lembrou. Solange Vieira rebateu ainda os números apresentados pelo presidente do Snea, colocando Tam e Gol, as duas maiores aéras brasileiras, como empresas não tão grandes no cenário internacional, com mais números. "A comparação dos números absolutos, tanto de passageiros transportados como de frota, pode colocar as aéreas brasileiras em posições distantes das grandes companhais mundiais, mas quando se olham números como o EBITDAR e o retorno dos investimentos, as empresas aéreas brasileiras aparecem no top five das maiores do mundo", disse a presidente.
Alta carga tributária sobre as aéreas brasileiras, preço do querosene de aviação entre 5% e 10% mais caro no Brasil em relação aos principais mercados competidores e infraestrutura aeroportuária e aeronáutica inadequadas foram alguns dos argumentos mencionados por Mollo, que destacou ainda alguns dos impactos nocivos da liberalização tarifária para o turismo, na análise do Snea. "O emissivo internacional certamente crescerá com a redução imediata das tarifas, mas o turismo doméstico será fortemente prejudicado", alertou.
A presidente da Anac, Solange Vieira, apresentou dados da aviação em alguns mercados para mostrar os pontos positivos da liberalização. Segundo ela, a Anac atribui à liberalização das tarifas domésticas a possibilidade do surgimento da Gol. "E com a chegada dessa nova aérea, houve um salto no volume de passageiros transportados no País", lembrou. Solange Vieira rebateu ainda os números apresentados pelo presidente do Snea, colocando Tam e Gol, as duas maiores aéras brasileiras, como empresas não tão grandes no cenário internacional, com mais números. "A comparação dos números absolutos, tanto de passageiros transportados como de frota, pode colocar as aéreas brasileiras em posições distantes das grandes companhais mundiais, mas quando se olham números como o EBITDAR e o retorno dos investimentos, as empresas aéreas brasileiras aparecem no top five das maiores do mundo", disse a presidente.