Acidente da Tam (2007) tem 92% dos casos resolvidos
O acidente envolvendo a linha JJ3054, da Tam, ocorrido em 17 de julho de 2007, é uma página virada para companhia, pelo menos na opinião da advogada Eliane Cristina Carvalho, da Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, uma das responsáveis pelos processos de indenização dos passageiros
O acidente envolvendo o Airbus da Tam no voo JJ-3054, ocorrido em 17 de julho de 2007, é uma página virada para companhia, pelo menos na opinião da advogada Eliane Cristina Carvalho (foto), da Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, uma das responsáveis pelos processos de indenização dos passageiros. Depois de quase dois anos e meio da tragédia, a executiva apresentou hoje, durante evento na Centro Britânico Brasileiro, na capital paulista, números que reforçam a afirmação.
“Conseguir resolver a situação de 195 das 199 famílias envolvidas no acidente, ou seja, 92% dos casos. Foram 59 requerimentos, 55 acordos, três desistências e uma proposta não aceita, que ainda corre em esfera jurídica”, contabilizou Eliane, que aproveitou para elogiar a atitude da Tam em todos os momentos do processo. “Posso afirmar que a Tam seguiu à risca todas condições estabelecidas pelo Poder Judiciário, mesmo ele sendo, muitas vezes, bastante duro com a empresa”, comentou ela, que aproveitou para citar o caso da Air France, que passa pela mesma situação neste momento.
“Estamos trabalhando com o processo do voo AF 447, mas ainda não começaram os acordos. Em 10 de dezembro será aberto o programa de indenização às famílias e é aí que começaremos todos os trâmites da negociação. Mas, posso adiantar que um dos problemas que vamos enfrentar diz respeito à desconsideração ao Tratado de Montreal, que foi aprovado após o Código de Defesa do Consumidor. Essa manobra motiva os juízes a estabelecerem valores altíssimos à companhia aérea, sem que ela tenha o direito de explicar a situação”, explicou ela, acrescendo que isso “é péssimo para a imagem do Brasil perante à comunidade internacional.
“Conseguir resolver a situação de 195 das 199 famílias envolvidas no acidente, ou seja, 92% dos casos. Foram 59 requerimentos, 55 acordos, três desistências e uma proposta não aceita, que ainda corre em esfera jurídica”, contabilizou Eliane, que aproveitou para elogiar a atitude da Tam em todos os momentos do processo. “Posso afirmar que a Tam seguiu à risca todas condições estabelecidas pelo Poder Judiciário, mesmo ele sendo, muitas vezes, bastante duro com a empresa”, comentou ela, que aproveitou para citar o caso da Air France, que passa pela mesma situação neste momento.
“Estamos trabalhando com o processo do voo AF 447, mas ainda não começaram os acordos. Em 10 de dezembro será aberto o programa de indenização às famílias e é aí que começaremos todos os trâmites da negociação. Mas, posso adiantar que um dos problemas que vamos enfrentar diz respeito à desconsideração ao Tratado de Montreal, que foi aprovado após o Código de Defesa do Consumidor. Essa manobra motiva os juízes a estabelecerem valores altíssimos à companhia aérea, sem que ela tenha o direito de explicar a situação”, explicou ela, acrescendo que isso “é péssimo para a imagem do Brasil perante à comunidade internacional.