Renê Castro   |   08/10/2009 16:45

Para Air Canada, tendência é que 777 fique em GRU

A temporada de inverno canadense incentivou a Air Canada a incrementar a oferta da rota São Paulo (GRU)-Toronto. A chegada do Boeing modelo 777-300, em substituição ao 767-300, oferece 40% mais capacidade de assentos, mas exige um número maior de viajantes para sustentar os custos de operação

A temporada de inverno canadense incentivou a Air Canada a incrementar a oferta da rota São Paulo (GRU)-Toronto. A chegada do Boeing 777-300, em substituição ao Boeing 767-300, oferece 40% mais capacidade de assentos, mas exige um número maior de viajantes para sustentar os custos de operação. Porém, a confiança do diretor comercial da aérea no Brasil, Gleyson Ranieri (foto), no mercado brasileiro vai além da manutenção da aeronave. “Estou bastante otimista com o final do ano. O mercado está voltando ao normal, por isso espero uma ocupação média de 70% e 75%”, revelou ele. “Se mantivermos essa média, a tendência é que o Boeing 777 fique não só esses quatro meses de alta temporada, mas também para o restante do ano.”

Falando sobre 2009, um ano marcado por instabilidades, Ranieri confessa que muitos projetos da empresa foram postergados ou sofreram alterações para se adaptar ao atual momento da economia. “Este ano foi atípico não foi só para a Air Canada, mas para todas as companhias aéreas. Para 2010, a nossa expectativa é retomar o crescimento. Não tenho um número fechado, mas creio que 5% é uma meta boa”, considerou Ranieri, acrescentando que a Boeing prometeu entregar 34 jatos para a empresa, mas a entrega está atrasada há dois anos. “Nosso problema chama-se falta de aeronave. Temos essa encomenda feita, mas até agora não recebemos nenhum equipamento. Por esse motivo também fomos obrigados a segurar alguns planos”, completou o dirigente.

RIO DE JANEIRO
A ligação entre o Brasil e a Air Canada já teve no Rio de Janeiro uma escala de sucesso. Hoje, porém, o mercado fluminense encontra-se defasado, sem nenhuma operação direta para Toronto, restando apenas o escritório da companhia na região. “Acredito muito no Rio, por isso ainda mantenho uma base lá. Agora, com essa notícia dos Jogos Olímpicos de 2016, não tenho dúvidas que voltaremos a estender nossa operação”, antecipou Gleyson Ranieri, que foi além: “minha expectativa é que isso ocorra bem antes da competição”. É esperar para ver.

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