Da Redação   |   11/08/2009 20:08

Lucro da Gol no 2º trimestre chega a R$ 354 milhões

A Gol divulgou hoje ao mercado os resultados financeiros relativos ao segundo trimestre de 2009. No período, a companhia registrou lucro líquido de R$ 353,7 milhões, com margem líquida em 25,4%

A Gol divulgou hoje ao mercado os resultados financeiros relativos ao segundo trimestre de 2009. No período, a companhia registrou lucro líquido de R$ 353,7 milhões, com margem líquida em 25,4%, em comparação ao prejuízo de R$ 166,5 milhões no mesmo período de 2008 e ao lucro líquido de R$ 61,4 milhões apurado no primeiro trimestre de 2009.

O resultado operacional entre abril e junho foi positivo pelo quarto trimestre consecutivo, atingindo R$ 89,9 milhões, com margem operacional de 6,5%. Já a margem EBITDAR (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação, amortização e custos com leasing de aeronaves), importante indicador de desempenho operacional, chegou a R$ 258,8 milhões (18,6%) no trimestre.

A participação média da Gol no mercado doméstico ficou em 42,2% no período. Com as operações das rotas internacionais, a companhia conquistou uma participação média de 13,2% (entre as empresas brasileiras que operam para o Exterior). A taxa de ocupação média foi de 60,1%, sendo que a Gol transportou mais de 6,5 milhões de passageiros no trimestre.

“Os resultados do segundo trimestre refletem o foco estratégico da Gol em gerar resultados operacionais crescentes, fundamentados em uma proposta de valor diferenciada aos clientes”, afirma Constantino de Oliveira Júnior, presidente da Gol. “Mesmo com o cenário de crise externa, alcançamos resultado operacional positivo pelo quarto trimestre consecutivo, o que mostra o acerto de nossas ações e que nosso modelo de negócios é o mais adequado à aviação comercial brasileira”.

Os custos e despesas operacionais da Gol ficaram em R$ 1.304,1 milhões no período, queda de 25,9% em relação ao segundo trimestre de 2008. Contribuíram para essa redução as sinergias operacionais proporcionadas pela integração das operações da Gol e a Varig, sobretudo nas linhas de despesas comercias, publicidade e em material de manutenção e reparo, além da redução no preço médio do combustível, que foi parcialmente contrabalançado pela desvalorização cambial no mesmo período.

“Voltamos a figurar entre as empresas aéreas com os menores custos operacionais do mundo”, continua Oliveira Júnior.

A Gol também fortaleceu significativamente seu saldo de caixa, que, nesse trimestre, atingiu R$ 613,7 milhões – 55,5% a mais do que os R$ 394,6 milhões registrados nos primeiros três meses do ano. Esse aumento decorreu de uma série de iniciativas implementadas pela companhia, como o aumento de capital anunciado em março 2009 e completado durante o trimestre, a emissão de debêntures e a parceria dos cartões co-branded Smiles com o Banco do Brasil e o Bradesco.

“A companhia tem como meta chegar a um saldo de, pelo menos, R$ 800 milhões até o final de 2009 e R$ 1,2 bilhão até o final de 2010, o que representaria, aproximadamente, 13% e 19% da receita líquida dos últimos 12 meses”, destaca Leonardo Pereira, vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Gol.

Para os próximos trimestres, a Gol mantém o desafio de reduzir continuamente custos operacionais e gerenciar capacidade, ao mesmo tempo em que eleva a taxa de utilização das aeronaves e aprimora a qualidade de seus resultados operacionais e indicadores financeiros. Além disso, a Gol avalia as oportunidades de expandir suas operações, lançando voos no mercado doméstico e em outros centros internacionais de alto tráfego na América Latina.

Mais informações sobre os resultados do segundo trimestre de 2009 podem ser encontradas no site de Relações com Investidores da Gol, em www.voegol.com.br/ri.



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